Chefes de facções do Ceará são transferidos para presídios federais em outros estados
O Ceará recebeu 60 vagas em presídios federais para a transferência de detentos identificados como chefes de facções criminosas. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado.
Um dos detentos envolvidos nos ataques já foi transferido e há previsão da transferência de mais 20 presos para presídios federais nas próximas horas. Governo aguarda apenas logística dos voos que irão fazer o transporte dos detentos.
O Brasil tem hoje cinco penitenciárias federais de segurança. A mais recente foi inaugurada em outubro de 2018, em Brasília. Na época da inauguração, o então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, destacou que o sistema penitenciário federal atende aos padrões internacionais de excelência, seja no respeito à integridade dos presos, seja em relação à necessidade de segregar “aqueles que ameaçam a sociedade”.
“Temos [no sistema federal] zero fuga, zero rebelião, nada de entrada de celulares, mas, sobretudo, temos integral respeito às normas e regras”, comentou.
Além de Brasília, funcionam no País unidades federais em Catanduvas (SP), Porto Velho, Mossoró (RN) e Campo Grande.
Nessas unidades, há detectores de metais, sensores de aproximação, coleta de impressões digitais, câmeras que monitoram os ambientes 24 horas por dias. Os presos permanecem 22 horas por dia encarcerados nas unidades.
Redação O POVO Online
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