Acompanhe a greve geral pelo País
RIO DE JANEIRO - No Aeroporto Santos Dumont, na região do Rio de Janeiro, policiais federais precisaram intervir para expulsar do saguão sindicalistas que tentavam paralisar o trabalho. Chegou a haver briga no saguão. Trens e metrô funcionam, mas há menos ônibus na rua. (Wilson Tosta, O Estado de S. Paulo)
RIO DE JANEIRO - Na Praça Araribóia, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, um cordão de manifestantes de braços dados bloqueia a entrada da estação das barcas que fazem a ligação com a capital fluminense. Os ativistas chegaram às 5h e impediram o embarque para a capital fluminense. Alguns passageiros tentaram embarcar e houve tumulto. A situação é tensa, porque o serviço continua parado. Os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o presidente Michel Temer.
(Wilson Tosta, O Estado de S. Paulo)
SÃO PAULO - Ônibus clandestinos estão oferecendo viagem pelo valor de R$ 10,00 da estação de metrô Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo, até Estação Pedro II, no centro da cidade. Apesar do preço elevado, há muitos trabalhadores na fila por ser a única forma de chegar ao centro, nesta sexta-feira, 28. (Renata Okumura, O Estado de S. Paulo)
A Marginal do Pinheiros, em São Paulo, também tem interdição por protesto neste momento. Os manifestantes bloqueiam três faixas da marginal, no sentido Interlagos.
São Paulo. A Régis Bittencourt foi totalmente bloqueada por manifestantes no quilômetro 273, no sentido São Paulo. A imagem abaixo é divulgada pela concessionária Autopista Régis Bittencourt.
Em Brasília, aproximadamente 300 sindicalistas manifestam-se no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Há faixas, carros de som e os manifestantes queimaram pneus na rotatória que dá acesso ao local. Passageiros descem dos carros e caminham em direção ao aeroporto.
Houve protesto com queima de pneus na Avenida 9 de Julho, no Centro de São Paulo. Os manifestantes já deixaram a via, mas ainda há bloqueio parcial para limpeza.
O trânsito até o Aeroporto de Guarulhos agora não tem mais bloqueios. O aeroporto está funcionando, mas as companhias atendem com número menor de funcionários, devido à adesão de grande parte dos aeroviários à greve geral. Muitos passageiros dormiram nas áreas de embarque doméstico e internacional para evitar transtornos antes de viajar. As irmãs Marta Maria da Silva, de 50 anos, e Arlete Maria da Silva, de 65, saíram de Santos às 20h de ontem e chegaram a Guarulhos às 22h, para aguardar o voo que só sai às 9h da manhã em direção ao Recife. Na área internacional, a coordenadora técnica Ana Carolina Alberto Galluzzi, de 30 anos, chegou mais de 24 horas antes do voo para Londres, no Reino Unido, por medo de não conseguir embarcar.
Houve tumulto no balcão de check-in da Latam, na madrugada, em razão do cancelamento de alguns voos.
Em Porto Alegre, há paralisação TOTAL dos ônibus e trens metropolitanos desde a madrugada. Manifestantes bloqueiam a saída dos veículos de empresas de ônibus nesta manhã.
Um protesto bloqueia totalmente a Ponte do Guaíba, no quilômetro 98 da BR-290, a única ligação entre a capital gaúcha e as regiões central e sul do Estado.
Em Brasília, a segurança na região do Plano Piloto adota um esquema especial de trânsito por conta da paralisação. Na cidade, bancos, correios, escolas e até hospitais devem funcionar com número reduzido de funcionários. Desde a 0h desta sexta, os dois sentidos da Esplanada dos Ministérios foram interditados para veículos. Ônibus e metrôs não funcionam na capital federal.
Na quinta, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Ministério das Relações Exteriores foram cercados por alambrados.
Na madrugada, o movimento Povo Sem Medo, manifestantes sem-teto e aeroviários bloquearam o acesso ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Rodovia Hélio Smidt. Pneus foram queimados sobre a pista e a Polícia Rodoviária Federal lançou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o protesto. A imagem abaixo foi divulgada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
Um grupo chegou a bloquear a Avenida Washington Luís, em frente ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Eles acabam de liberar a pista, mas seguem nas proximidades. Os aeroviários, funcionários de aeroportos que trabalham em solo, decidiram aderir à greve, mas os pilotos e comissários trabalham normalmente, segundo os sindicatos das categorias.
A Rodovia Anhanguera está bloqueada por manifestantes agora no sentido SUL (São Paulo) em dois pontos: nos quilômetros 18 e 27.
A Dutra acaba de ser liberada pelos manifestantes. Pneus que foram queimados ainda estão na pista no quilômetro 212, nos dois sentidos.
Manifestantes bloqueiam parcialmente a pista Marginal da Rodovia Presidente Dutra, no quilômetro 212, nos dois sentidos. Apenas uma faixa está liberada. A pista expressa tem trânsito livre no momento.
A Rodovia Ayrton Senna, sem nenhum ponto de protesto até agora, é a melhor alternativa para quem vem a São Paulo neste momento.
Pista marginal da Rodovia Anhanguera está bloqueada no sentido interior, no quilômetro 15.
Não haverá rodízio de veículos nesta sexta-feira na cidade de São Paulo devido à paralisação geral.
O aeroporto de Congonhas já deu início às operações. O atendimento é lento e há filas no check-in. A PM reforçou o policiamento. O Sindicato dos Aeroviários de São Paulo havia anunciado mobilização na porta a partir das 5h da manhã.
Manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) afirmaram que queimaram uma dezena de pneus para travar a via e impedir a troca de turno dos trabalhadores do Aeroporto de Guarulhos.
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