EM CANINDÉ: AGRICULTOR COMEÇA COLHEITA DE FEIJÃO

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    AGRICULTOR COMEÇA COLHEITA DE FEIJÃO EM CANINDÉ.

    O Sertão mudou de cor. O verde foi substituído pela mata cinzenta de outrora. Os campos estão verdes e o feijão já está maduro. No município de Canindé, que fica a 120 quilômetros de Fortaleza, já começou a colheita das sementes que foram plantadas no começo do ano.

    Na localidade de Carnaúba dos Barrosos, o agricultor José Ivan Barros Cruz de 45 anos, colhe feijão no quintal de casa.

    “Estou muito satisfeito com a chuva”, diz o produtor que plantou 7 litros de sementes e espera colher boa safra de grãos, em um hectare de terra.

    ‘’Dizem que fartura não cai do céu, mas no caso do feijão é de lá que vem a garantia de boa safra. As chuvas dos últimos três meses foram suficientes para a colheita do ano inteiro. A expectativa é produzir 10 sacas de feijão e 25 de milho. ‘’O maior governo do pobre é o inverno. Limpei toda essa roça no seco, mas graças à fé em Deus e São Francisco, estou colhendo os resultados’’, disse seu José.

    Segundo ele, a produção servirá com o consumo de cinco pessoas por um ano. ‘’Estar chovendo bastante e com muito esforço minha roça irá assegurar bons rendimentos’’, disse o sertanejo que trabalha sozinho.


    Toda a área plantada foi adubada para um melhor desempenho no crescimento dos plantios. ‘’Vou continuar acreditando que o homem só colhe o que planta. Isso ficou provado para aqueles que muita das vezes me mandaram jogar minha enxada no mato’’, finalizou seu José Ivan.

    Em Carnaubal, Manoel das Quintas, de 56 anos é outro que colhe feijão plantando no final de dezembro. ‘’Quem acreditou nas chuvas tem feijão, mesmo que seja em pequena escala, mas graças a Deus e São Francisco, irei ter feijão para a semana santa’’, comemora Manoel.

    Segundo ele, que estar colhendo feijão maduro, é porque o plantio foi feito ainda no mês de dezembro de 2016 em terras preparadas com o trator para novos plantios, principalmente de feijão que tem sido a grande procura no mercado.

    Fotos e texto de Antônio Carlos Alves