Parlamentares escolhem presidentes da Câmara e do Senado em semana crucial para o futuro do governo Temer Fernanda di Castro/Câmara dos Deputados Deputados e senadores voltam ao trabalho nesta semana em Brasília já com a tarefa de escolher os presidentes da Câmara e do Senado, peças cruciais no xadrez político.
Os vencedores da disputa, além de estarem na linha sucessória da Presidência da República (na ausência do presidente, por não haver atualmente vice, quem assume é o presidente da Câmara, e na ausência deste, o do Senado) são também os donos da 'pauta' das Casas.
São eles que definem o que será votado, escolhem os membros de comissões, reúnem os líderes para discutir as prioridades, entre outras atribuições.
Por serem os 'donos da pauta', sua atuação é crucial para Michel Temer. O presidente precisa aprovar no Congresso reformas difíceis neste ano, como da Previdência e Trabalhista. Sem elas, terá dificuldades para estimular a economia e ter em 2018, ano eleitoral, uma situação mais confortável. E sem o controle da Câmara e do Senado, dificilmente as reformas serão aprovadas.
Apesar de não apoiar formalmente nenhum candidato, o Palácio do Planalto está alinhado às candidaturas de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara e de Eunício Oliveira (PMDB-CE) no Senado. E como já há nos bastidores consenso entre os parlamentares em torno desses nomes, dificilmente haverá algum surpresa no resultado da eleição.
O que pode alterar o resultado, e apenas na disputa da Câmara, é a questão jurídica: uma ação e um no STF questionam a constitucionalidade da reeleição de Maia. Neste caso, a base aliada tem outro candidato: Jovair Arantes (PTB-GO). Eleição na Câmara A votação secreta está marcada para a quinta-feira (2), a partir das 9h. Serão eleitos o presidente, dois vices, quatro secretários e quatro suplentes para compor a mesa diretora.
Mas a disputa já começou durante o recesso, com articulação intensa dos candidatos e viagens pelos Estados para convencer os colegas deputados. Oficialmente só há quatro candidatos: Jovair Arantes (PTB-GO), do bloco de partidos que apoia Temer chamado Centrão, Rogério Rosso (PSD-DF) também do Centrão, André Figueiredo (PDT-CE)), o único representante da oposição e Julio Delgado (PSB-MG), que entrou apenas ontem na disputa.
Maia não anunciou sua candidatura oficialmente, mas fez campanha pelo País e recebeu apoio formal da maioria dos partidos. Eleição no Senado Acontece já nesta quarta-feira (1º), um dia antes da disputa na Câmara. Assim como na Câmara, pela tradição, o partido com maior bancada na Casa tem preferência indica o novo presidente do Senado. Apesar de haver votação, dificilmente o candidato do maior partido é derrotado.
O senador Eunício Oliveira (CE) é o nome escolhido pelo partido e conta tem o apoio da maior parte das legendas. No entanto, na última semana, o senador José Medeiros (PSD-MT), lançou candidatura para concorrer à vaga. Apesar de não ter o apoio oficial de seu partido, o senador acredita que “há espaço” para a disputa e nega que haja uma ruptura ou racha no Senado, já que seu partido é da base aliada de Temer.
As negociações entre os partidos também envolvem as indicações para os demais cargos da Mesa Diretora do Senado. Como alcançou o posto de segunda maior bancada da Casa, caberá ao PSDB ocupar a primeira vice-presidência ou a primeira secretaria, deixando a segunda opção para o PT. Atualmente, a primeira vice-presidência é ocupada pelo petista Jorge Viana (AC) e há negociações em curso para que ele seja mantido no cargo.
Fonte: http://noticias.r7.com/brasil/camara-e-senado-definem-presidentes-em-semana-crucial-para-o-futuro-do-governo-temer-01022017
Os vencedores da disputa, além de estarem na linha sucessória da Presidência da República (na ausência do presidente, por não haver atualmente vice, quem assume é o presidente da Câmara, e na ausência deste, o do Senado) são também os donos da 'pauta' das Casas.
São eles que definem o que será votado, escolhem os membros de comissões, reúnem os líderes para discutir as prioridades, entre outras atribuições.
Por serem os 'donos da pauta', sua atuação é crucial para Michel Temer. O presidente precisa aprovar no Congresso reformas difíceis neste ano, como da Previdência e Trabalhista. Sem elas, terá dificuldades para estimular a economia e ter em 2018, ano eleitoral, uma situação mais confortável. E sem o controle da Câmara e do Senado, dificilmente as reformas serão aprovadas.
Apesar de não apoiar formalmente nenhum candidato, o Palácio do Planalto está alinhado às candidaturas de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara e de Eunício Oliveira (PMDB-CE) no Senado. E como já há nos bastidores consenso entre os parlamentares em torno desses nomes, dificilmente haverá algum surpresa no resultado da eleição.
O que pode alterar o resultado, e apenas na disputa da Câmara, é a questão jurídica: uma ação e um no STF questionam a constitucionalidade da reeleição de Maia. Neste caso, a base aliada tem outro candidato: Jovair Arantes (PTB-GO). Eleição na Câmara A votação secreta está marcada para a quinta-feira (2), a partir das 9h. Serão eleitos o presidente, dois vices, quatro secretários e quatro suplentes para compor a mesa diretora.
Mas a disputa já começou durante o recesso, com articulação intensa dos candidatos e viagens pelos Estados para convencer os colegas deputados. Oficialmente só há quatro candidatos: Jovair Arantes (PTB-GO), do bloco de partidos que apoia Temer chamado Centrão, Rogério Rosso (PSD-DF) também do Centrão, André Figueiredo (PDT-CE)), o único representante da oposição e Julio Delgado (PSB-MG), que entrou apenas ontem na disputa.
Maia não anunciou sua candidatura oficialmente, mas fez campanha pelo País e recebeu apoio formal da maioria dos partidos. Eleição no Senado Acontece já nesta quarta-feira (1º), um dia antes da disputa na Câmara. Assim como na Câmara, pela tradição, o partido com maior bancada na Casa tem preferência indica o novo presidente do Senado. Apesar de haver votação, dificilmente o candidato do maior partido é derrotado.
O senador Eunício Oliveira (CE) é o nome escolhido pelo partido e conta tem o apoio da maior parte das legendas. No entanto, na última semana, o senador José Medeiros (PSD-MT), lançou candidatura para concorrer à vaga. Apesar de não ter o apoio oficial de seu partido, o senador acredita que “há espaço” para a disputa e nega que haja uma ruptura ou racha no Senado, já que seu partido é da base aliada de Temer.
As negociações entre os partidos também envolvem as indicações para os demais cargos da Mesa Diretora do Senado. Como alcançou o posto de segunda maior bancada da Casa, caberá ao PSDB ocupar a primeira vice-presidência ou a primeira secretaria, deixando a segunda opção para o PT. Atualmente, a primeira vice-presidência é ocupada pelo petista Jorge Viana (AC) e há negociações em curso para que ele seja mantido no cargo.
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