Policiais federais estiveram em um escritório da EIT localizada no Bairro Juazeiro
Os policiais chegaram ao escritório em dois carros por volta de 6 horas, conforme moradores da região, e depois deixaram a cidade. O Site entrou em contato com o escritório da empresa em Fortaleza , mas ninguém foi localizado para comentar o assunto. O escritório em Jaguaruana também foi contactado, mas as ligações não foram atendidas. Conforme o site da EIT, a empresa está presente também em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Natal e São Luís.
Operação Dragão
A operação também ocorre nos estados do Paraná e São Paulo. A ação foi batizada de Operação Dragão e cumpre 18 mandados judiciais, sendo 16 de busca e apreensão e dois de prisão preventiva.
O empresário e lobista Adir Assad, que já está preso na carceragem da PF, em Curitiba, teve um novo mandado de prisão expedido. Ao contrário da prisão temporária, que vence em cinco dias, a prisão preventiva não tem prazo determinado para que o investigado deixe a prisão.
Os mandados de busca estão sendo cumpridos em Jaguaruana, no Ceará ; Barueri, Santana de Parnaíba e capital de São Paulo; e em Curitiba e em Londrina, no Paraná.
Segundo a PF, um dos mandados de busca está sendo cumprido na Concessionária Econorte, em Londrina; e outro, em Curitiba, na Construtora Triunfo.
O Site tenta contato com as defesas das empresas envolvidas.
Adir Assad foi condenado na Lava Jato a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi preso pela primeira vez na operação em março de 2015, na 10ª fase. No entanto, em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu prisão domiciliar a ele. Posteriormente, no dia 19 de agosto deste ano, o juiz Sérgio Moro determinou que Adir Assad voltasse à prisão.
Segundo a PF, a atual fase investiga dois operadores financeiros responsáveis pela movimentação de recursos de origem ilegal, principalmente oriundos de relações criminosas entre empreiteiras e empresas sediadas no Brasil com executivos e funcionários da Petrobras.
Entre os crimes investigados estão corrupção, manutenção não declarada de valores no exterior e lavagem de dinheiro.
O nome dado à operação "é uma referência aos registros na contabilidade de um dos investigados que chamava de “operação dragão” os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior", disse a PF.
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