A surfista cearense Silvana Lima, de 35 anos, garantiu mais uma vaga para o Brasil na Olimpíada de Tóquio 2020, a primeira na história que contará com a modalidade. Informações DN.
A brasileira se junta a Tatiana Weston-Webb, de 23 anos, uma jovem gaúcha, criada no Havaí, como representante do País no evento.
"A ficha não caiu ainda. Eu realmente, este ano, foquei muito na vaga para a Olimpíada. Tinham cinco meninas brigando por vaga. Então, sabia que não seria fácil", diz. Também lembra que voltou de uma lesão na terceira etapa (do Mundial de Surfe), ainda sem estar 100%.
"Mas me concentrei em buscar essa vaga. Não consegui no WCT (1ª divisão do surfe mundial). Mas ainda tenho chance de voltar como lesionada. Meu ano não foi dos melhores, mas é um sonho que todo atleta tem (chegar à Olimpíada)", disse Silvana Lima.
No último domingo (1º), Silvana caiu nas oitavas de final da etapa de Maui, no Havaí, mas ainda ficou à frente da neozelandesa Paige Hareb, no ranking, e assegurou a 8ª e última vaga em disputa pelo Circuito Mundial.
"Estou feliz. Posso dizer que estou na minha melhor fase. De ter voltado de quatro cirurgias e ainda estar competindo bem. Estou mais ciente do que quero, mais focada nos meus objetivos. Nunca imaginaria que poderia estar em uma Olimpíada competindo. Só imaginava que poderia estar lá assistindo. Vai ser muito especial, uma honra estar ali. Sou grata a todo mundo que fez parte disso", diz Silvana, sonhando com medalha.
No Havaí, a última vaga olímpica do Circuito Mundial estava entre Silvana e Paige Hareb. Nas oitavas, a neozelandesa foi eliminada na 1ª bateria pela a australiana Sally Fitzgibbons, o que garantiu a cearense nos Jogos Olímpicos.
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