O deputado estadual Marco Prisco, coordenador da Associação de Praças da Polícia Militar (Aspra), foi alvo de um atentado na madrugada desta quarta-feira (16).
Segundo o Aratu On, dois agentes que supostamente faziam a segurança do parlamentar ficaram feridos pelos tiros, o deputado saiu ileso. O atentado foi no bairro da Saúde, próximo à sede da Aspra, no Centro de Salvador.
Ainda segundo o site, as primeiras informações apontam que o parlamentar estava saindo da sede da associação em direção a um carro quando ouviu diversos disparos na Rua Joana Angélica.
Os tiros, de grosso calibre, atingiram o veículo em que dois policiais estavam. O motorista do veículo perdeu o controle da direção e bateu o automóvel após os disparos. Ainda não foram divugadas
Os policiais militares estão reunidos na sede da Aspra. A entidade convocou uma greve na corporação desde a tarde de segunda-feira (14).
Neste mesmo dia, os policiais grevistas saíram em carreata do Clube Adelba, no bairro de Patamares e protestaram por vias da capital.
Na semana passada, a entidade comandada por Prisco também aprovou uma greve em assembleia. No entanto, o comando da corporação negou que o movimento tivesse a adesão da tropa.
Operação do MP fecha sedes da Aspra (via Bahia Notícias)
Todas as sedes da Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra) em Salvador e no interior do estado foram interditadas por determinação da Justiça baiana e estão sendo alvo de uma operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (16), pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), com apoio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio das Polícias Civil e Militar, para cumprimento de mandado de busca e apreensão.
A decisão da Justiça atende a pedido formulado pelo MP, que sustentou que a entidade tem realizado assembleias incitando movimento paredista da classe dos policiais, afrontando o artigo 142 da Constituição Federal, e causando grave risco à segurança pública e à coletividade.
A operação acontece em Salvador, Alagoinhas, Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Jacobina, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.
Além da interdição e da busca e apreensão de documentos, computadores e dinheiro, também foi determinado o bloqueio das contas da entidade. Vinte promotores de Justiça participam da ação.