MINISTRO DE BOLSONARO É CONDENADO
A indicação de Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente era ruim por muitas razões, como contamos aqui. Uma delas: o nome escolhido por Bolsonaro era alvo de ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público paulista, que, ó ironia, o acusava de manipular mapas de manejo ambiental do rio Tietê, para favorecer interesses de mineradoras.
Pois ontem ele foi condenado e teve seus direitos políticos suspensos por três anos. Disse ao Uol que vai recorrer “no momento adequado”, que “não houve crime ambiental” e que a “condenação é ilegal”. Ele ainda pretende assumir a pasta do Meio Ambiente, dependendo do aval de Bolsonaro — o presidente eleito prometeu não admitir condenados em seus ministérios.
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro que movimentou R$ 1,2 milhão de forma suspeita não foi depor no MP do Rio. Teve “inesperada crise de saúde”. O depoimento foi remarcado para sexta.
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