Extraído do site . EGÍDIO SERPA
A criação de camarão em cativeiro avança pela região do Médio e Baixo Jaguaribe, e agora com uma novidade tecnológica – o uso de estufas.
Numa área de cinco hectares, na zona rural de Jaguaruana, a empresa D&D Pescados, dos sócios Daniel Olinda e Diogo Gomes, está produzindo de modo intensivo até 12 toneladas de camarão, por ciclo (são quatro ciclos por ano).
Graduado em administração nos Estados Unidos, onde residiu durante seis anos, Daniel Olinda está muito satisfeito com os bons resultados de seu investimento, que utiliza pós-larva (filhote de camarão) fornecido pelos laboratórios da Fazenda Potiporã, localizada no Rio Grande do Norte e pertencente ao empresário cearense Cristiano Maia, maior carcinicultor do País.
O pós-larva, quando chega aos viveiros da D&D, são imediatamente encaminhados para o seu berçário, onde permanecem por 20 dias, sendo em seguida transferidos para os viveiros, onde crescem e engordam, alimentando-se de rações. A produção é intensiva – sua densidade é de até 150 camarões por m².
Daniel Olinda revela que toda a produção de sua D&D Pescados é adquirida por atravessadores, que a revendem para restaurantes e hoteis na região jaguaribana e da Região Metropolitana de Fortaleza.
No Vale do Jaguaribe, onde até há três anos existia a rizicultura (produção de arroz), agora o que existe é a carcinicultura (criação de camarão), cuja atividade tem uma lucratividade que chega ao dobro daquela.