Castanhão entra na fase mais critica de sua história, restam apenas 2,94%

O Açude Castanhão, chegou ao nível mais baixo de sua história, o último registro divulgado pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) aponta para um acumulo de apenas 196 milhões de m³ de água, o que representa apenas 2,94%, de sua capacidade total. 

Apesar da reduzida quantidade, o Açude vai continuar liberando água, por gravidade, para atender demandas da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e das cidades do Baixo Jaguaribe até o fim deste mês.

A situação do Reservatório, é preocupante e o risco de um colapso é iminente, se até meados de março, não houver registro de boas precipitações de chuva na região onde se localiza o reservatório.
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Por meio de nota, o órgão informou que não há previsão de bombeamento imediato e que, se a liberação de água por gravidade for interrompida, outras soluções de abastecimento das cidades do Vale do Baixo Jaguaribe estão sendo estudadas para evitar o desabastecimento dos moradores.

A previsão da Cogerh é que a interrupção da liberação de água por gravidade não ocorra antes da próxima quadra chuvosa (fevereiro a maio). Por nota, o órgão reforça: "é necessário aguardar o comportamento das chuvas de 2018 para a adoção de quaisquer medidas".
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