A Petrobras aumentará a partir desta quarta-feira (6/9) o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da indústria e do comércio em 2,5%, segundo informe da empresa divulgado nesta terça (5). No caso do GLP de consumo residencial em botijões de 13 kg, o aumento do gás de cozinha será de 12,2%, em média, e vai entrar em vigor à meia-noite de quarta.
O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) levou em consideração os ajustes de preços do produto para uso residencial “estoques muito baixos e eventos extraordinários, como os impactos do furacão Harvey, nos Estados Unidos, maior região exportadora mundial de gás liquefeito de petróleo”, segundo nota da Petrobras.
O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a Petrobras calcula que o preço do botijão pode ser reajustado, em média, em 4,2% ou cerca de R$ 2,44 por botijão, “isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos”.
A empresa diz que a correção aplicada neste momento não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional e que nova avaliação do comportamento deste mercado será feita pelo Gemp no próximo dia 21.
Gasolina
Antes mesmo do aumento de 3,3% no preço da gasolina, anunciado pela Petrobras na segunda-feira (4), e que começou a valer oficialmente nesta terça, os brasilienses já se espantavam com o custo do combustível. No fim da tarde de segunda, a reportagem encontrou o líquido sendo vendido a R$ 4,29 na capital, em postos do Lago Sul e do Guará I, para pagamento em cartão de crédito. Só nos primeiros quatro dias de setembro, a gasolina acumula um aumento de 10%.
A subida no preço dos combustíveis teve início após a correção do imposto PIS/Cofins sobre os produtos, anunciado pelo governo federal em julho. Desde então, o consumidor tem percebido aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis. No mês passado, a gasolina já podia ser encontrada a R$ 4 o litro.
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