A empresa já explora a mesma jazida, no estado vizinho do Rio Grande do Norte, próximo à divisa com o Ceará, e quer expandir a produção
Os moradores de Bonsucesso, na zona rural de Quixeré, no Vale do Jaguaribe, conheceram, nesta terça-feira (14), o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto no Meio Ambiente (EIA-Rima) do projeto de instalar na região a unidade de exploração de calcário Mineração Polimix. O estudo foi apresentado durante uma audiência pública promovida pela empresa interessada, a Fábrica de Cimento Mizu, cumprindo a exigência da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) para o licenciamento prévio do empreendimento.
A empresa já explora a mesma jazida, no estado vizinho do Rio Grande do Norte, próximo à divisa com o Ceará, e quer expandir a produção. “Como a Mizu segue todas as diretrizes junto ao Idema, órgão ambiental do Rio Grande do Norte, respeitará também os condicionantes apontados pela Semace”, afirmou o geólogo responsável, Igor Gothardo. “O que nosso empreendimento precisa é ter segurança com relação à qualidade e quantidade de material a ser explorado para dar operação segura à fábrica”, ressaltou.
Cerca de 50 famílias vivem em Bonsucesso, a localidade mais próxima da mina. A moradora Vilda Santiago espera que a operacionalização da mina traga benefícios à região. “Eu acho que é o que todo o povo da comunidade espera”, afirmou. Um dos benefícios será a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) a ser paga pela exploradora ao município de Quixeré. Se todos os trâmites correrem como esperado, a previsão da empresa é começar a explração até o início de 2018.
Alberto Perdigão
Assessoria de Comunicação da Semace