O número de apreensões de armas de fogo e drogas nas rodovias cearenses, em janeiro de 2017, registrou aumento de 375% em armas e 467% em drogas, em comparação ao mesmo período do ano passado. A apreensão de armas saltou de oito para 38, quase cinco vezes mais do que o registrado em janeiro de 2016. Já as ocorrências de apreensão de drogas em fiscalizações subiram de três para 17.
O crescimento foi registrado durante as blitze executadas pelo Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e pelo Batalhão de Divisas. Os bons resultados se devem ao incremento no efetivo do BPRE com os policiais que passaram a atuar no Batalhão de Divisas. Além, das abordagens terem passado a ser em maior número e com caráter mais minucioso.
Durante o todo o mês de janeiro, 86.627 veículos foram abordados em fiscalizações na Capital e no Interior do Estado. Foram contabilizados 266 acidentes, o mesmo número do ano passado. No mês, foram 30 vítimas fatais, dois a mais do que o registrado em 2016, representando um aumento de 7%. Do montante de vítimas fatais, mais da metade envolveu motocicletas, ou seja, 18, configurando mais de 60% das vítimas que perderam a vida nas estradas em janeiro de 2017.
"Parte dos acidentes com motociclistas é causado por imprudência, já que muitos condutores não respeitam as leis de trânsito", destaca o tenente-coronel Ronaldo Lima, comandante do BPRE. E os números refletem a atitude imprudente dos motociclistas nas estradas. Das 18 vítimas fatais envolvendo motociclistas, 14 estavam sem capacete no momento do acidente, ou seja, 78% perderam a vida porque não usaram o item obrigatório. "O capacete não é apenas um item obrigatório, ele pode ser o fator decisivo entre a vida e a morte na estrada", finaliza o comandante do BPRE.
Por outro lado, as infrações relacionadas à Lei Seca nas estradas apresentou queda significativa. Foram 19 autuações ao artigo 306 frente às 38 registradas em janeiro de 2016, uma queda de 50%. A infração foi alterada no final de 2016 e passou a notificar motoristas mesmo que não se submetam ao teste alcoólico. A pena é de detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo. Já as infrações ao artigo 165, a queda foi de 48%, de 849 infrações, em 2016, para 438. O motorista autuado comete infração gravíssima e soma sete pontos na carteira, além de pagar multa. As reduções se devem a intensificação das fiscalizações.
Fonte: SSPDS
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