Manifestantes se reuniram na tarde deste domingo (4), na Praça Portugal, no Bairro Aldeota, a cerca de 1,5 km da orla de Fortaleza, para protestar em apoio à operação Lava Jato e contra as mudanças no pacote anticorrupção.
Os participantes começaram a chegar por volta das 16 horas, e o ato terminou 18h20 horas (horário local), sem caminhada. A organização estimou a participação de 5 mil pessoas. A polícia não divulgou levantamento de público, mas monitorou o ato. Até 17 horas, não houve ocorrências segundo o Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Andrade Mendonça. Na mesma praça, ocorre um concerto natalino à noite.
O protesto fechou o acesso à Praça Portugal. Os manifestantes cantaram o hino nacional e antes, gritaram palavras de ordem a favor do juiz Sério Moro, que conduz a operação Lava Jato, e pedindo a saída do senador Renan Calheiros. O juiz também ganhou um imenso boneco inflável colocado em uma das laterais da praça.
"O povo está cansado de tanta corrupção no país. Está cansado de políticos corruptos. Não tem sentido a carga tributária que pagamos no Brasil em troca de serviços precários (...) o que o deputado mais odeia é o povo nas ruas. E temos que continuar. O povo tem que continuar nas ruas para tentar mudar alguma coisa", disse o manifestante Domingo Bertuzzi, 56 anos, comerciante.
Um dos organizadores do ato, Marcelo Marinho, citou algumas das bandeiras específicas do ato. "Estamos protestanto também contra o foro privilegiado. A gente pede ainda a celeridade no julgamento de Renan Calheiros, somente após nove anos o STF decidiu colocá-lo como réu", disse Marinho, coordenador geral do Instituto Democracia e Ética (IDE), um dos movimentos da manifestação, além do Vem pra Rua, Endireita Fortaleza e Brasil Indignado. Um pedido para que os senadores rejeitem a lei que pune eventuais abusos de autoridade de juízes e membros do Ministério Público é outra temática do protesto.
Pacote desfigurado
Depois de mais de sete horas de sessão na madrugada de 30 de novembro, os deputados alteraram o pacote que reunia o conjunto de medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público Federal e avalizadas por mais de 2 milhões de assinaturas de cidadãos encaminhadas ao Congresso Nacional.
Entre as mudanças, está a retirada da tipificação do crime de enriquecimento ilícito e a inclusão do crime de responsabilidade a magistrados e membros do Ministério Público que cometerem algum tipo de abuso de autoridade.
Cartazes exibidos na concentração do ato (Foto: Valdir Almeida/G1)
Os participantes começaram a chegar por volta das 16 horas, e o ato terminou 18h20 horas (horário local), sem caminhada. A organização estimou a participação de 5 mil pessoas. A polícia não divulgou levantamento de público, mas monitorou o ato. Até 17 horas, não houve ocorrências segundo o Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Andrade Mendonça. Na mesma praça, ocorre um concerto natalino à noite.
O protesto fechou o acesso à Praça Portugal. Os manifestantes cantaram o hino nacional e antes, gritaram palavras de ordem a favor do juiz Sério Moro, que conduz a operação Lava Jato, e pedindo a saída do senador Renan Calheiros. O juiz também ganhou um imenso boneco inflável colocado em uma das laterais da praça.
"O povo está cansado de tanta corrupção no país. Está cansado de políticos corruptos. Não tem sentido a carga tributária que pagamos no Brasil em troca de serviços precários (...) o que o deputado mais odeia é o povo nas ruas. E temos que continuar. O povo tem que continuar nas ruas para tentar mudar alguma coisa", disse o manifestante Domingo Bertuzzi, 56 anos, comerciante.
Um dos organizadores do ato, Marcelo Marinho, citou algumas das bandeiras específicas do ato. "Estamos protestanto também contra o foro privilegiado. A gente pede ainda a celeridade no julgamento de Renan Calheiros, somente após nove anos o STF decidiu colocá-lo como réu", disse Marinho, coordenador geral do Instituto Democracia e Ética (IDE), um dos movimentos da manifestação, além do Vem pra Rua, Endireita Fortaleza e Brasil Indignado. Um pedido para que os senadores rejeitem a lei que pune eventuais abusos de autoridade de juízes e membros do Ministério Público é outra temática do protesto.
Pacote desfigurado
Depois de mais de sete horas de sessão na madrugada de 30 de novembro, os deputados alteraram o pacote que reunia o conjunto de medidas de combate à corrupção propostas pelo Ministério Público Federal e avalizadas por mais de 2 milhões de assinaturas de cidadãos encaminhadas ao Congresso Nacional.
Entre as mudanças, está a retirada da tipificação do crime de enriquecimento ilícito e a inclusão do crime de responsabilidade a magistrados e membros do Ministério Público que cometerem algum tipo de abuso de autoridade.
Cartazes exibidos na concentração do ato (Foto: Valdir Almeida/G1)
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