Ele tratou de avisar à polícia quando o Subtenente Damião, o Sargento Aurílio e o Soldado Simão estiveram no local que fica a uma distância média de 5 Km para o centro de Araripe. Havia ainda uma perfuração à bala numa TV e mais três no tanque de uma moto Honda CG 150 Fan de cor cinza pertencente à vítima a qual se encontrava estacionada no terreiro da residência. O caseiro da fazenda que mora no imóvel não se encontrava e os PMs saíram em diligências à sua procura.
Cerca de três horas e meia depois, no mesmo Sítio Mulungu, prenderam José Nilton Doca Benedito, o “Negão”, que confessou a autoria do homicídio. Segundo narrou, estava dormindo em casa quando, no início da madrugada, chegaram dois homens para matá-lo com uma espingarda socadeira. Daí recolheu um punhal e lesionou um deles no caso o mototaxista que morreu. Depois, apanhou um rifle e disparou contra o outro homem não o atingindo e este fugiu à pé sem ser identificado quando atirou na moto.
O acusado não soube pontuar os motivos da tentativa de homicídio contra sua pessoa e a polícia não encontrou o punhal usado no crime e nem o rifle. Este foi o segundo homicídio do mês de novembro em Araripe e o oitavo de 2016 no município, onde 10 pessoas tombaram mortas no decorrer do ano passado. O último deste ano foi no dia 18 de novembro tendo como vítima o vigilante Manoel Alves Feitosa, de 56 anos, morto à facadas pelo ex-presidiário José Reinaldo de Souza, que terminou preso.
Por Demontier Tenório
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