O levantamento, elaborado pela Economist Intelligence Unit e Consultoria Tendências, foi realizado a partir de 65 indicadores divididos em 10 pilares gerais. Itens como infraestrutura, educação, inovação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal, sustentabilidade social, sustentabilidade ambiental compõem o quadro. O Ranking constitui uma importante ferramenta para a administração pública, além de reconhecer as melhores práticas visando o desenvolvimento econômico e social do País.
Para o procurador-geral do Ceará, Juvêncio Viana, que representou o Estado na solenidade, o reconhecimento fortalece o compromisso da gestão nas mais diversas áreas de atuação. “O Estado vem apresentando índices positivos na área da Educação e isso fez com que fôssemos premiados nacionalmente. Esse reconhecimento instiga os agentes públicos primar ainda mais pelo desenvolvimento, como já estamos fazendo”, enfatiza.
Na ocasião, foram discutidos ainda os desafios de competitividade que o Brasil deve enfrentar nos próximos anos, além de um debate sobre como o equilíbrio fiscal pode atrair investimentos e impulsionar o crescimento dos estados. A ideia é que o gestor público avalie as necessidades e defina as prioridades para o Ceará.
Educação
O Ceará superou as metas propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para serem alcançadas em 2015, no ensino fundamental - anos inciais e ensino fundamental - anos finais, ficando com a primeira posição entre os Estados do Nordeste, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado neste mês pela instituição.
Nos anos iniciais (1º ao 5º ano), o Estado alcançou 5,9 pontos quando a meta prevista era de 4,5. O resultado ultrapassa a meta de 2021 (5,4) e propicia a saída da 11ª posição no Brasil para a 5ª colocação. Nos anos finais (6º ao 9º ano), a meta era de 4,3 e o Ceará conquistou 4,8 pontos, superando a projeção para 2017 (4,6). Com relação ao Ensino Médio, o Estado está na 10ª posição em relação às demais unidades da Federação. A média de 2013 foi de 3,6, e em 2015, ficou em 3,7, a mesma pontuação do Brasil.
Wiarlen Ribeiro
Repórter / Célula de Reportagem
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