A delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), explicou que vem investigando o caso desde junho, quando a escola onde a garota estudava descobriu a agressão e oficializou a denúncia. Segundo Tuma, o crime aconteceu três vezes, todos nos meses de abril.
“Na escola os professores perceberam uma mudança de comportamento a adolescente, mas ela não tem condições de falar, pela sua condição. Mas encontramos conversas nos celulares deles que compravam que a mãe ofereceu a virgindade da filha para ele”, afirmou. Tuma também afirmou que a adolescente passou por exames de corpo de delito que confirmaram a violência sexual.
Na delegacia, a mãe da menina confessou o crime. Ela disse que não imaginava que o caso fosse tomar essa proporção e que permitiu que a filha fosse estuprada por “nutrir um sentimento” por Rogério Corrêa de Lima. “Estou arrependida do que fiz. Mas eu fiz isso porque eu gosto dele e ele me incentivou a isso”, disse.
Apesar das provas colhidas pela delegacia, Rogério negou qualquer envolvimento com a adolescente. “Isso nunca aconteceu e as conversas aconteciam quando eu estava bêbado”, alegou. De acordo com a delegada, os dois foram autuados por estupro de vulnerável e vão ser encaminhados à uma unidade prisional.
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