Segundo testemunhas, pai da menina é traficante da região e está preso; quatro pessoas teriam entrado na casa da bebê e atirado com frieza
Uma bebê de apenas 10 meses morreu após ser atingida na cabeça por um tiro, em Pirapora, no Norte de Minas Gerais, na manhã deste domingo. Ela foi vítima de uma vingança contra o seu pai, traficante da cidade e que está preso.
Testemunhas do atentado contam que quatro homens armados chegaram à casa da menina e dispararam contra quem viram pela frente. De acordo com o boletim de ocorrência, não houve gritos ou qualquer discussão.
A menina estava no colo da mãe e foi a primeira a ser atingida. Outra vítima foi um homem de 55 anos, que é parente da família. Ele foi atingido na perna, mas não corre risco de morrer. A criança foi socorrida pelos próprios familiares e levada para o Hospital Municipal de Pirapora. No entanto, ela não resistiu ao ferimento e morreu.
Após os disparos, os suspeitos fugiram em um Fox preto que aguardava por eles na porta do imóvel da família. Eles deixaram o local em alta velocidade e ainda não foram encontrados.
A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, que informou que um inquérito deve ser aberto nesta segunda-feira (27) para apurar o caso.
O pai
A Polícia Civil informou, sem dar mais detalhes, que o pai da criança está preso no Presídio de Pirapora, onde cumpre pena por tráfico. A família do detento seria o alvo dos bandidos.
Após o registro da ocorrência, uma testemunha contou que um dos rivais do pai da criança queria acertar um homem identificado como "Juninho Pique", que estaria na casa da vítima. Esse saberia quem seria os autores dos disparos. Porém, esse homem que seria o alvo não foi encontrado.
"Ficamos sabendo, no local, que o crime está relacionado a uma guerra entre duas gangues da região que brigam pelo comando do tráfico de drogas. Mas as pessoas não falam muita coisa por medo de sofrerem represálias", contou um militar que não quis ser identificado.
Mãe da criança
Para suprir a falta do pai, que está preso, a criança contava com uma mãe presente. Segundo moradores, a mãe não trabalhava para cuidar da filha.
"Ela é novinha. Acredito que tenha uns 18 anos. Ela é tranquila, sossegada, e nunca vimos ela envolvida e nenhuma confusão. Ficamos muito tristes por saber que a filha dela morreu", explicou um vizinho, que preferiu não ser identificado.
CAMILA KIFER
Uma bebê de apenas 10 meses morreu após ser atingida na cabeça por um tiro, em Pirapora, no Norte de Minas Gerais, na manhã deste domingo. Ela foi vítima de uma vingança contra o seu pai, traficante da cidade e que está preso.
Testemunhas do atentado contam que quatro homens armados chegaram à casa da menina e dispararam contra quem viram pela frente. De acordo com o boletim de ocorrência, não houve gritos ou qualquer discussão.
A menina estava no colo da mãe e foi a primeira a ser atingida. Outra vítima foi um homem de 55 anos, que é parente da família. Ele foi atingido na perna, mas não corre risco de morrer. A criança foi socorrida pelos próprios familiares e levada para o Hospital Municipal de Pirapora. No entanto, ela não resistiu ao ferimento e morreu.
Após os disparos, os suspeitos fugiram em um Fox preto que aguardava por eles na porta do imóvel da família. Eles deixaram o local em alta velocidade e ainda não foram encontrados.
A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, que informou que um inquérito deve ser aberto nesta segunda-feira (27) para apurar o caso.
O pai
A Polícia Civil informou, sem dar mais detalhes, que o pai da criança está preso no Presídio de Pirapora, onde cumpre pena por tráfico. A família do detento seria o alvo dos bandidos.
Após o registro da ocorrência, uma testemunha contou que um dos rivais do pai da criança queria acertar um homem identificado como "Juninho Pique", que estaria na casa da vítima. Esse saberia quem seria os autores dos disparos. Porém, esse homem que seria o alvo não foi encontrado.
"Ficamos sabendo, no local, que o crime está relacionado a uma guerra entre duas gangues da região que brigam pelo comando do tráfico de drogas. Mas as pessoas não falam muita coisa por medo de sofrerem represálias", contou um militar que não quis ser identificado.
Mãe da criança
Para suprir a falta do pai, que está preso, a criança contava com uma mãe presente. Segundo moradores, a mãe não trabalhava para cuidar da filha.
"Ela é novinha. Acredito que tenha uns 18 anos. Ela é tranquila, sossegada, e nunca vimos ela envolvida e nenhuma confusão. Ficamos muito tristes por saber que a filha dela morreu", explicou um vizinho, que preferiu não ser identificado.
CAMILA KIFER
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