Edivaldo só pôde ser reconhecido por causa de sua arcada dentária. Já o amigo dele, Jeovan, ainda terá que passar por exame de DNA para que possa ser enterrado. A família, contudo, confirma que o o corpo é do mestre.
Em entrevista para o site internacional BBC Brasil, o delegado que está cuidando do caso, João Farias, falou que uma das motivações para o crime é a homofobia, ódio a pessoas que se relacionam com indivíduos do mesmo gênero. A polícia fez uma vistoria na casa de Edivaldo e a encontrou totalmente revirada após o crime, o que indica que os bandidos foram procurá-lo em sua residência. Nada de valor foi saqueado. O delegado informou também que já escutou muitos conhecidos dos dois professores na cidade e percebeu que eles eram amigos dos moradores e não tinham inimigos, porém não descartam outras hipóteses.
O crime, que segue ainda sem solução, foi analisado por amigos das vítimas. Edivaldo era conhecido na cidade como "Nino" e tinha 31 anos de idade, formado na Universidade Federal do Estado da Bahia (UFEB). O professor dono do veículo lecionava Química e Biologia. Já Jeovan dava aulas de Física.
Até o momento, nenhum culpado foi encontrado e os moradores estão indignados. Conhecidos dos professores e moradores de Santa Luz protestaram para que o caso seja apurado com agilidade para que os homossexuais da cidade possam andar na rua sem sofrer violência.
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