A delação do ex-presidente Sérgio Machado, além de colocar em evidência um suposto esquema de propina do presidente interino Michel Temer para bancar a campanha de Gabriel Chalita nas eleições de 2012, também citou mais uma vez o candidato a presidência da República e atual senador Aécio Neves (PSDB-MG).
De acordo com a Folha de S. Paulo, Aécio teria participado da captação de recursos ilícitos para comprar o apoio de deputados da Câmara a fim de conseguir a presidência da casa, como o fez no ano de 2001. O tucano já é investigado em dois inquéritos abertos após a delação premiada do também senador Delcídio do Amaral, atualmente sem partido.
Na delação de Machado, ele diz que o senador tucano acertou com Teotônio Vilela Filho, na época o presidente nacional do PSDB (posição ocupada por Aécio atualmente) que levantaria recursos para 50 deputados se reelegerem e, assim, conseguiriam o apoio necessário para levá-lo à presidência da Casa. O recurso teria sido solicitado à campanha de Fernando Henrique Cardoso à reeleição, em 1998.
Segundo o ex-presidente da Transpetro, na época filiado ao PSDB (depois, foi para o PMDB), foram arrecadados R$ 7 milhões na época de empresas e também do exterior. Aécio teria recebido R$ 1 milhão em dinheiro.
Ele diz que quem intermediou o trâmite foi “Luiz Carlos Mendonça”, mas não especifica se se trata de Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações do governo FHC. Mendonça assumiu a função depois da morte do ex-ministro da mesma pasta, Sérgio Motta.
“Esses recursos ilícitos foram entregues em várias parcelas em espécie, por pessoas indicadas por Mendonça; que os recursos foram entregues aos próprios candidatos ou a seus interlocutores; que a maior parcela dos cerca de R$ 7 milhões de reais arrecadados à época foi destinada ao então deputado Aécio Neves, que recebeu R$ 1 milhão em dinheiro”, disse Machado em documento revelado pela Folha.
Ainda de acordo com a delação, “todos do PSDB sabiam que Furnas prestava grande apoio ao deputado Aécio Neves via o diretor Dimas Toledo, que era apadrinhado por ele durante o governo Fernando Henrique Cardoso”.
Sérgio Machado também estampou as manchetes desta quarta-feira (15) ao afirmar que o presidente interino, Michel Temer, pediu propina de R$ 1,5 milhão para bancar a campanha de Gabriel Chalita nas eleições para prefeito de São Paulo, em 2012, e foi atendido.
Foto: Agência Senado
De acordo com a Folha de S. Paulo, Aécio teria participado da captação de recursos ilícitos para comprar o apoio de deputados da Câmara a fim de conseguir a presidência da casa, como o fez no ano de 2001. O tucano já é investigado em dois inquéritos abertos após a delação premiada do também senador Delcídio do Amaral, atualmente sem partido.
Na delação de Machado, ele diz que o senador tucano acertou com Teotônio Vilela Filho, na época o presidente nacional do PSDB (posição ocupada por Aécio atualmente) que levantaria recursos para 50 deputados se reelegerem e, assim, conseguiriam o apoio necessário para levá-lo à presidência da Casa. O recurso teria sido solicitado à campanha de Fernando Henrique Cardoso à reeleição, em 1998.
Segundo o ex-presidente da Transpetro, na época filiado ao PSDB (depois, foi para o PMDB), foram arrecadados R$ 7 milhões na época de empresas e também do exterior. Aécio teria recebido R$ 1 milhão em dinheiro.
Ele diz que quem intermediou o trâmite foi “Luiz Carlos Mendonça”, mas não especifica se se trata de Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações do governo FHC. Mendonça assumiu a função depois da morte do ex-ministro da mesma pasta, Sérgio Motta.
“Esses recursos ilícitos foram entregues em várias parcelas em espécie, por pessoas indicadas por Mendonça; que os recursos foram entregues aos próprios candidatos ou a seus interlocutores; que a maior parcela dos cerca de R$ 7 milhões de reais arrecadados à época foi destinada ao então deputado Aécio Neves, que recebeu R$ 1 milhão em dinheiro”, disse Machado em documento revelado pela Folha.
Ainda de acordo com a delação, “todos do PSDB sabiam que Furnas prestava grande apoio ao deputado Aécio Neves via o diretor Dimas Toledo, que era apadrinhado por ele durante o governo Fernando Henrique Cardoso”.
Sérgio Machado também estampou as manchetes desta quarta-feira (15) ao afirmar que o presidente interino, Michel Temer, pediu propina de R$ 1,5 milhão para bancar a campanha de Gabriel Chalita nas eleições para prefeito de São Paulo, em 2012, e foi atendido.
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