A estrutura da Policlínica é financiada 40% pelo Estado, 60% pelos 11 municípios, e CEO é acrescido 20% do Governo Federal.
Como é de conhecimento geral, a crise financeira é sentida em todos os seguimentos da Sociedade Jaguaribana, Cearense e Brasileira. O retrato dessa crise perversa está nas ações dos gestores estaduais, municipais e do governo federal, que diante dessa situação surgiu o seguinte questionamento, “como anda o funcionamento dos consórcios regionais de saúde, recém-inaugurados em várias regiões do Estado do Ceará” que trouxeram uma demanda diferenciada e qualificada no atendimento aos cidadãos Cearenses a partir do interior?
Para responder aos questionamentos, a redação do Portal de Notícias da TV Jaguar, convidou aos nossos estúdios para conceder uma entrevista, George Oliveira, Diretor Administrativo Financeiro do Consórcio da 10ª Regional de Saúde, sediado em Limoeiro do Norte com o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), e a Policlínica Regional Judite Chaves Saraiva, tendo como presidente o Prefeito de Quixeré Francisco Raimundo Santiago Bessa.
De início, George explicou que o Consórcio funciona no seguinte formato: 40% de contra partida do Estado em forma de rateio e 60% de contrato entre os 11 municípios consorciados gerenciado pela SEFAZ-Secretaria da Fazenda do Estado que desconta 12 parcelas anuais das prefeituras. Para a policlínica, os recursos são todos dos municípios e do estado, diferente do CEO, que também recebe cerca de 20% dos recursos direcionados pelo Governo Federal através da portaria de saúde bucal,
Falando em números ele afirmou que o CEO, recebe mensalmente cerca de R$ 227.000,00 (duzentos e vinte e sete mil reais), 86% destinado a folha de pagamento de profissional e colaboradores. Já a policlínica, recebe R$ 629.000,00 (seiscentos e vinte e nove mil reais), deste, 10% destinado à manutenção do consórcio, restando R$ 490.000,00 (quatrocentos e noventa mil reais) para todas as despesas de funcionamento. Vale lembrar, que desde 2012 esse valor não é reajustado, e se o projeto está dando certo, é graças aos municípios que assumiram o compromisso de fazer parte do consórcio e beneficiar sua população.
Vendo o curto histórico de sucesso do modelo de gestão do Consórcio Regional e a experiência do diretor financeiro, nossa reportagem questionou, se não seria uma saída para a saúde da microrregião, o consórcio passar a gerenciar o Hospital Regional Dr. Deoclécio Lima Verde.
O mesmo respondeu que para sanar os problemas existentes naquela unidade, primeiro teria de ser feito uma análise financeira das receitas e despesas do Hospital, implantar uma nova gestão política, eleger prioridades, enxugar onde pode ser enxugado, e aumentar o atendimento onde for mais necessário, estabelecendo metas sem extrapolar o cronograma financeiro.
Fonte: Tv Jaguar / Arnaldo freitas
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