O gesto foi uma mudança em relação ao protocolo inicialmente acertado entre os países. Membros da comitiva de Obama disseram no início da visita que não se previa a presença de Raúl Castro na chegada e na saída do americano.
| Liu Bin/Xinhua | ||
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| O ditador de Cuba, Raúl Castro, despede-se de Barack Obama e sua família no aeroporto de Havana |
Minutos depois da reunião, na entrevista coletiva, Obama criticou a existência de presos políticos e a falta de liberdade de expressão na ilha. Já Raúl Castro foi confrontado sobre o tema pelos jornalistas, em uma rara concessão do regime.
Aparentando irritação, Castro pediu uma lista dos presos políticos e respondeu às acusações ao responder que nem todos os países cumprem com todas as medidas consideradas princípios de direitos humanos.
Obama deixou a capital cubana depois de ver um jogo de beisebol entre a seleção da ilha e o time americano Tampa Bay Rays, vencido pela segunda equipe por 3-0. Os dois se sentaram um do lado do outro na tribuna de honra.
Em entrevista ao canal ESPN, ele disse que não considerou cancelar sua ida ao jogo por motivos de segurança depois dos atentados em Bruxelas. Para explicar sua reação, citou como exemplo a resposta ao atentado em Boston, em 2013.
Além deles, estava entre os 55 mil espectadores do evento o líder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko ou Timoleón Jiménez, em mais um sinal do avanço das negociações de paz entre a guerrilha e o governo da Colômbia.
| Yamil Lage/AFP | ||
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| O líder das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como Timoleón Jiménez, assiste ao jogo de beisebol |
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