Agentes da Coordenadoria INtegrada de Inteligência (Coin), prenderam, na manhã desta quarta-feira (2) mais um suspeito de participação no assassinato do radialista cearense Glaydson Carvalho, morto a tiros no dia 6 de agosto, último, na cidade de Camocim, no litoral Oeste do estado (373Km de Fortaleza).
O suspeito, identificado por Francisco Pereira da Silva, o “Chico Dentista”, 51 anos,foi localizado pelas autoridades no Município de Martinópole e está sendo transferido para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Camocim, onde foi instaurado o inquérito acerca do crime de pistolagem. Em seguida, será encaminhado à Penitenciária Industrial Regional de Sobral (PIRS).
Conforme a denúncia formulada pelo promotor de Justiça Evânio Pereira de Matos Filho, já há comprovação dentro das investigações, que participaram da trama criminosa as seguintes pessoas: João Batista Pereira da Silva (o “Batista Dentista”), Daniel Lennon Almada da Silva, Israel Marques Carneiro, Thiago Lemos da Silva, Gisele de Souza do Nascimento, Regina Rocha Lopes e Francisco Antônio Carneiro Portela.
O promotor se baseou na farta investigação realizada pelas polícias Civil e Militar da cidade de Camocim e Municípios vizinhos, como Martinópole e Senador Sá. O inquérito policial, presidido pelo delegado regional Herbert Ponte e Silva, apontou que o crime foi premeditado, meticulosamente planejado e que teve motivação política. O radialista teria sido executado “por falar demais”.
Dinheiro
Para praticar o crime foram contratados por cerca de R$ 9 mil os pistoleiros Thiago Lemos da Silva e Israel Marques Carneiro, o “Baixinho”, este último residente no Oeste do estado do Pará. O casal Gisele e Francisco Portela se encarregou de alugar uma casa que serviu de esconderijo para os assassinos após estes matarem a vítima.
Já João Batista Pereira da Silva, o “Batista Dentista”, foi um dos principais mentores. Nos dias que antecederam o crime, ele abrigou em sua fazenda, na localidade de Remanso, os pistoleiros e as demais pessoas envolvidas na trama. Fez contatos para a contratação dos matadores e teria dado o dinheiro para que Gisele e o companheiro alugassem a casa que serviu de esconderijo para os assassinos, na localidade de Serrota, no Município de Senador Sá.
Blog do Fernando Ribeiro
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