00:00 · 03.12.2015 / atualizado às 00:29
Dois jogadores ingressaram, na noite de ontem, no panteão dos maiores heróis alviverdes. Na conquista da terceira taça do Palmeiras da Copa do Brasil, o atacante Dudu, autor de dois gols na vitória sobre o Santos por 2 a 1 no tempo normal, e Fernando Prass, goleiro, responsável pela vitória de 4 a 3 do Verdão nos pênaltis, terão, agora, lugar de honra ao lado de ídolos como Ademir da Guia, Oberdan Cattani e "São" Marcos.
O título, que repetiu 1998 e 2012, foi arrebatado pelo clube da capital paulista no Allianz Parque com fartas doses de emoção. A equipe comandada por Marcelo Oliveira - que disputou sua quarta final de Copa do Brasil e, enfim, levou sua primeira - devolveu a derrota sofrida na semana anterior, na Vila Belmiro, pela mesma diferença de gols - na final do torneio, não há vantagem para o gol marcado fora de casa e o Alvinegro Praiano havia vencido por 1 a 0 - e fez a festa da torcida verde. O time de Parque Antarctica está na edição 2016 Copa Libertadores.
O jogo
O primeiro gol da decisão saiu aos 11 minutos do 2º tempo. Inteligente, o paraguaio Barros recebeu a bola na entrada da área, fez a parede e encontrou Robinho sozinho de frente para o gol. O meia palmeirense só tocou de lado para Dudu, sozinho, apenas desviar a bola para o gol de Vanderlei: 1 a 0 Verdão.
O Palmeiras era mais corajoso e foi buscar o segundo gol. Aos 39, Robinho cobrou falta em jogada ensaiada. Vitor Hugo desviou de cabeça para o meio da área. A bola passou por três defensores do Santos e sobrou para Dudu empurrar para as redes.
Enquanto a torcida do Palmeiras ainda comemorava, o Santos se lançou ao ataque para seu último suspiro e aos 41 conseguiu um escanteio. Marquinhos Gabriel levantou na área, Werley desviou de calcanhar e a bola sobrou livre para Ricardo Oliveira na entrada da pequena área. Ele bateu forte e fez o gol que deu uma sobrevida ao Santos - o jogo iria para os pênaltis.
Como as grandes conquistas merecem roteiros épicos, mais essa o palmeirense precisaria suportar. Mas estava definido - se Dudu foi o herói nos 90 minutos, Prass o seria nos pênaltis. Viu Marquinhos Gabriel escorregar e mandar por cima, defendeu o de Gustavo Henrique, viu Rafael Marques perder um e, com a raiva, estufou as redes para dar o título ao seu clube.
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