Manifestantes protestam contra Dilma em 9 capitais e no DF

Movimentos que defendem o impeachment de Dilma Rousseff vão às ruas neste domingo (13) em ao menos 100 cidades do país para pedir a saída da presidente.

Além de São Paulo, onde a manifestação está marcada para as 13h na avenida Paulista, estão previstos atos em todas as capitais e mais outras 75 cidades.

• 15h09   SÃO PAULO - O secretário estadual de desenvolvimento social, Floriano Pesaro, diz que se licenciará do cargo para assumir sua vaga na Câmara e votar pelo impeachment da Dilma. Ele afirma que está na paulista com consentimento do governador de SP, Geraldo Alckmin.
• 15h08   BELO HORIZONTE - As manifestações em Belo Horizonte se encerraram às 14h38, na praça da Liberdade. Um homem foi detido pela Polícia Militar após tentar furar um boneco inflável do ex-presidente Lula. Houve tumulto, e a polícia precisou usar spray de pimenta para dispersar a população.
  
  Segundo a corporação, foram 3.000 participantes no ápice do movimento. Já os organizadores afirmam que foram 6.000. As manifestações na capital mineira começaram às 13h.
  
  Os deputados federais do PSDB Rodrigo de Castro e Paulo Abi-Ackel participaram do ato. Nos protestos de agosto, 10 mil pessoas se reuniram em Belo Horizonte.
• 15h06  
  Integrantes do terceiro "Encontro de Marombas", que se reuniu mais cedo sob o Masp, se colocam em frente ao carro de som do grupo Revoltados Online e puxam o coro: "Ei, ei, ei, abaixa o preço do whey", em referência ao suplemento alimentar whey protein.
  
• 15h03   SÃO PAULO - Segundo a assessoria do Solidariedade, Paulinho da Força, presidente da Força Sindical e liderança da sigla, está dando giros pela Paulista, mas não deve discursar.
• 15h01   SÃO PAULO - Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment acolhido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chama Dilma de "irresponsável" durante discurso no caminhão do Vem Pra Rua.
  "Quem fala que é golpe não conhece uma linha da nossa Constituição, só conhece interesse político rasteiro".
  Segundo ele, dezembro trará novas denúncias contra a "companheirada". "Não queremos golpe, queremos justiça".
  Rogério Chequer, líder do Vem Pra Rua, anuncia presença de outro signatário do pedido do impeachment, o fundador do PT Hélio Bicudo.
  
  
  
• 14h59   GOIÂNIA - Em Goiânia, três grupos estão reunidos na organização do evento denominado de "esquenta" pelo impeachment: MBL ( Movimento Brasil Livre) Goiás, Vem pra rua e Revoltados on-line. Marcado para iniciar às 14h, o protesto tem como ponto de concentração a Praça Almirante Tamandaré, no setor oeste.
  
  O MBL trouxe 500 camisetas azuis com o nome do movimento na parte da frente e a frase "Impeachment Já, Fora PT" atrás, além de 2.000 adesivos com dizeres "Fora Dilma, Sim ao impeachment" para serem distribuídos.
  
  O grupo Revoltados on-line trouxe 200 pixulecos, bonecos do ex-presidente Lula vestido de presidiário. Também estão sendo feitas pinturas nos rostos de participantes com as cores da bandeira do Brasil, que são também as cores que prevalecem nas camisetas das pessoas presentes. O número de público ainda não foi divulgado.
  
  O presidente do PMN Goiás, Eduardo Ângelo, 42, participa do ato em Goiânia. Ele diz que o partido participou dos outros protestos realizados antes do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aceitar o processo de pedido de impeachment de Dilma. "Chegou o momento do Brasil ser passado a limpo, não só no Executivo, mas como um todo", afirma.
• 14h58   SÃO PAULO - "Não vai ter golpe. Vai ter impeachment", disse o senador tucano Aloysio Nunes durante a manifestação na av. Paulista. "Fora Dilma, e leve o PT com você", gritou.
• 14h55   SÃO PAULO - A simples menção ao nome do juiz Sergio Moro, que julga processos de corrupção da Operação Lava Jato, provoca ovação do público em frente ao caminhão de som do grupo Vem Pra Rua.
• 14h53  
  SÃO PAULO - O estudante Fernando Notari passeava pela av. Paulista com uma almofada com o rosto de Che Guevara que acabara de ganhar como presente de Natal de uma amiga.
  Contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, ele disse que estava a caminho da casa de um amigo e teve que passar pelo local. "Mas não tenho medo. Eles vão fazer o que? Não vão fazer nada."
  (Crédito da foto: Bruno Leite/Folhapress)
  
  
  
• 14h53  
  CURITIBA - Na capital paranaense, sede das investigações da Operação Lava Jato, Cristiano Rogério Pereira, um dos coordenadores do Movimento Curitiba contra a Corrupção, diz que a manifestação é o "verdadeiro movimento social". "Não é a CUT, não é o PT".
  
  "Não é o Cunha que quer o impeachment. Negativo. É o povo. E fora Cunha, também."