Três em cada 10 pessoas trabalhadores do Ceará não têm carteira assinada. Os dados fazem parte do estudo realizado pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) e do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) divulgado nesta terça-feira (11).
O estudo mapeou as contratações ilegais no Brasil e diz que em 2014, cerca de 1,4 milhão de pessoas trabalharam sem carteira assinada nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo e Porto Alegre, que contam com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED).
“A STDS tem consciência do problema que existe aqui no nosso estado. Por isso estamos realizando uma ação específica que deve combater essa prática. O problema é danoso e é ruim para o trabalhador. Por isso, o governo faz ações importantes para que o trabalhador passe a ser protegido”, disse o secretário Josbertini Clementino.
Baixo rendimento mensal
O estudo mostra as consequências de o cearense trabalhar sem carteira assinada. De acordo com a STDS, o trabalhador que tem carteira assinada ganha, em média no estado, R$ 1.121,00 enquanto o informal recebe em média R$ 802,00, além de não ganhar todos os benefícios que são de direito.
O estudo mostra as consequências de o cearense trabalhar sem carteira assinada. De acordo com a STDS, o trabalhador que tem carteira assinada ganha, em média no estado, R$ 1.121,00 enquanto o informal recebe em média R$ 802,00, além de não ganhar todos os benefícios que são de direito.
A pesquisa detecta também que o Ceará é o segundo estado, ao lado de Sergipe, com maior proporção de assalariados sem carteira de trabalho assinada, perdendo somente para a Paraíba que registra 21,1%.
Outro dado que preocupa a STDS é que em Fortaleza 38,2% dos trabalhadores sem carteira assinada são jovens entre 16 e 24 anos. Outros 35% são pessoas com idade entre 25 e 39 anos e 14,5% indivíduos com idade entre 40 e 49 anos.
Homens x mulheres
Em Fortaleza, 59,8% dos homens trabalham sem carteira assinada, enquanto 40,2% as mulheres. A pesquisa informa também que maioria desses profissionais trabalham na construção civil. Outros setores que abrigam mais trabalhadores sem carteira assinada são o agrícola; alojamneto e alimentação; administração pública; comércio e reparação; transporte e armazenagem; e por fim o da educação, saúde e serviços sociais.
Em Fortaleza, 59,8% dos homens trabalham sem carteira assinada, enquanto 40,2% as mulheres. A pesquisa informa também que maioria desses profissionais trabalham na construção civil. Outros setores que abrigam mais trabalhadores sem carteira assinada são o agrícola; alojamneto e alimentação; administração pública; comércio e reparação; transporte e armazenagem; e por fim o da educação, saúde e serviços sociais.
Porém, o número que anima os estudiosos da STDS é que o Ceará é o estado do Nordeste que mais registrou empregos formais entre o período de 2010 e 2014, empregando mais de 47 mil pessoas. Ficando na frente de estados como Bahia e Pernambuco.
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