O governo está atualmente considerando a possível venda da Avibras, fabricante brasileira de equipamentos bélicos, para o grupo chinês Norinco. Essa transação levanta preocupações significativas sobre a influência estrangeira na indústria de defesa nacional. Essa movimentação poderia criar tensões diplomáticas, especialmente com os Estados Unidos, em meio às crescentes disputas geopolíticas entre China e EUA. Apesar da sensibilidade do assunto, autoridades governamentais afirmam que a opção de vender para a Norinco não está descartada. A empresa chinesa expressou interesse em adquirir a Avibras, enquanto a australiana DefendTex também está envolvida nas negociações.
O governo pretende discutir as opções disponíveis em reuniões nos próximos dias. Embora a Avibras seja uma empresa privada, o governo está acompanhando de perto as negociações devido à sua importância estratégica e às dívidas significativas que possui com o BNDES. Recentemente, o governo acionou a Justiça para obter informações detalhadas sobre as negociações da empresa.
Diante desse cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião para avaliar o futuro da Avibras. Expressando preferência por manter o controle brasileiro na empresa, ele está profundamente preocupado com a manutenção dos empregos gerados pela indústria e com a preservação da capacidade tecnológica da Avibras, que é considerada um símbolo da indústria nacional de defesa.