O presidente da França, Emmanuel Macron, busca apoio para conter o avanço da extrema direita no segundo turno das eleições parlamentares. Após o primeiro turno, a Reunião Nacional de Marine Le Pen conquistou cerca de 34% das cadeiras, seguida pela Nova Frente Popular com 28% e pela coalizão centrista de Macron com 20%.
Em Paris, houve protestos após os resultados, refletindo a insatisfação com o poder de compra em queda, serviços públicos deteriorados e aumento do fluxo migratório, preocupações que ecoam por toda a Europa.
No segundo turno, se a Reunião Nacional obtiver maioria absoluta, poderá formar um governo com um presidente de centro e um primeiro-ministro de direita, como Jordan Bardel, discípulo de Le Pen, que disputa uma das 577 cadeiras da Assembleia Nacional.
Além das questões políticas, a economia e a imigração são temas centrais. Macron enfrenta críticas por sua política econômica e a França debate intensamente o controle do fluxo migratório.
As eleições definirão não apenas a composição da Assembleia Nacional, mas também o futuro político e econômico da França, sendo observadas de perto por toda a Europa devido às suas possíveis implicações para o projeto europeu.