Energia limpa, sustentável e econômica. No Poder Judiciário cearense, o uso de energia solar fotovoltaica, obtida através da conversão direta da luz em eletricidade por meio do efeito fotovoltaico, é uma realidade nos Fóruns de Itapajé e Russas, que há um ano e quatro meses iniciaram a produção de energia solar.
De acordo com a Secretaria de Administração e Infraestrutura (Seadi) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o gerador do Fórum de Russas, por exemplo, abastece todo o prédio da Comarca e ainda paga 50% da conta de energia de dois outros Fóruns: Jaguaruana e Aracati. Já em Itapajé, além de atender 100% da demanda local, o sistema alimenta parcialmente os Fóruns de Pentecoste (40%), Amontada (40%) e Umirim (20%). Com isso, houve economia de R$ 30 mil ao final de 2020.
“O Judiciário estadual tem trabalhado em projetos de desenvolvimento sustentável e, em relação à geração de energia, pretendemos ampliar as implantações de soluções que garantam eficiência energética. São ações importantes do ponto de vista financeiro e de relevância maior ainda para a preservação ambiental”, afirma o secretário de Administração e Infraestrutura, Pedro Sampaio.
O investimento em energia renovável atende à Resolução nº 201/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determina o fomento de ações voltadas ao uso sustentável de recursos naturais. Também está em conformidade com a Agenda 2030, plano de ações desenvolvido no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) visando à erradicação da pobreza e à promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental em escala global até o final desta década. Também está vinculado a dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O ODS 12 – “Consumo e Produção Responsáveis”, visa assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. Entre as metas está alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais. Já o ODS 16 – “Paz, Justiça e Instituições Eficazes”, tem o intuito de promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.