Cerveja contaminada.
A Secretaria de Estado de Saúde confirmou na tarde desta quinta-feira (16) a quarta morte causada por intoxicação após consumo de cerveja contaminada em Minas Gerais. Trata-se de uma moradora de Pompéu, a 174 km de Belo Horizonte, de 60 anos, que morreu no fim de dezembro.
A prefeitura da cidade comunicou o óbito ao Governo do Estado no início desta semana. Além disso, os sintomas apresentados por Maria Augusta eram semelhantes aos de outros pacientes com a síndrome nefroneural causada pela intoxicação.
Mais cedo, a Polícia Civil já havia confirmado a morte de Milton Pires, de 89 anos. Ele estava internado em um hospital particular em Belo Horizonte e morreu durante a madrugada.
As duas mortes se somam aos óbitos de Antônio Márcio Quintão de Freitas, de 68 anos, que também estava internado na capital mineira, e de Paschoal Demartini Filho, que morreu em Juiz de Fora.
A secretaria também atualizou o número de casos notificados que passou de 17 para 18. Desses, quatro casos foram confirmados e o restante está sob investigação. Doze casos foram registrados em Belo Horizonte. Os outros seis, em Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.
Contaminação
Além das cervejas Belorizontina e Capixaba outros seis rótulos da Backer foram contaminados com substâncias tóxicas que podem estar por trás da intoxicação.
Análises do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) identificaram a presença das duas substânciastóxicas nas marcas: Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. Até o momento, as análises laboratoriais realizadas pela pasta indicam 21 lotes contaminados.
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