Choveu um pouco mais no Ceará em 2019. Mas o nível de água dentro dos nossos reservatórios e açudes ainda é baixo, tem pouca água nos reservatórios.
Os dois maiores açudes do Ceará permanecem com baixo volume de água. O Castanhão está com 5,5% da capacidade de armazenamento. Apenas 1,5% a mais do que no início do ano. O Orós tem um nível um pouco melhor: 9%; 3,3% a mais que em janeiro. Dos 155 reservatórios monitorados pela Cogerh, 72 estão com menos de 30% da capacidade. Apenas 42 açudes estão acima de 90%.
Somando todos, a média do estado é de 21,5% de água armazenada, apesar das boas precipitações registradas nessa quadra chuvosa. Hypérides Macedo, especialista em recursos hídricos, explica que elas se concentraram mais no litoral e no centro-norte cearense, enquanto as chuvas no Cariri e no Centro-Sul – onde estão localizados os grandes reservatórios – não foram suficientes para uma boa recarga de água.
A boa notícia é que a Grande Fortaleza pode não precisar da água do Castanhão, isso porque houve bom aporte na bacia metropolitana – que compreende os açudes Pacoti, Pacajus, Riachão, Gavião. Juntos, eles somam atualmente 62,2% da capacidade total. No início do ano, o nível era de apenas 10,4%.
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