O ser humano sempre foi capaz de viajar além da sua própria imaginação, e com surgimento do rádio, isso fez com que gerações, pudessem ter um misto de emoções ao ouvir o rádio pela primeira vez. Fosse através da rádio novela, do noticiário do cotidiano das principais cidades de cada país, no esporte ou até mesmo na informação chegada a todo momento. Tudo era muito novo, um verdadeiro mundo de descobertas, num misto de sentimentos diversos.
A música que sempre fez transbordar a alma da humanidade em seus múltiplos estilos, o levando além do que os olhos pudessem ver em melodias e versos, ou em suas letras interpretadas por diversos artistas, pode ser levada ao mundo inteiro através das ondas do rádio em uma imensa diversidade cultural de várias e várias etnias, culturas e com jeito muito particular de um povo em muitas nações, encurtando distancias e aproximando povos.
Com o passar dos anos o rádio tornou-se a paixão de todo um povo, já com a condição de adquiri-lo, em diversos tamanhos e modelo. Passou a ser item inseparável do torcedor de futebol ao ir ao estádio assistir o seu time de coração jogar. O famoso rádio de bolso, seria então o acessório a ser usado ao pé do ouvido como eles próprios nominaram.
Para o colecionador de rádios, João de Deus de Castro, natural da cidade de Limoeiro do Norte, aposentado e residente em Fortaleza há mais de 3 décadas, a paixão pelo rádio e o desejo de trazer de volta velhas lembranças da época dos valvulados, despertou nele o desejo de adquirir rádios, e isso fez com que ao passar dos anos, além de um colecionador, o fizesse um restaurador, de peças raríssimas, além de alguns amplificadores de som já montados por ele. Sua residência já se tornou praticamente um museu do som, tanto pela quantidade, como pela diversidade de modelos que João tem em seu acervo.
Segundo relatos do próprio João de Deus, ele conta atualmente com 50 rádios de diferentes tamanhos, marcas e modelos, inclusive um rádio de bolso fabricado em Fortaleza, na década de 70, pela única fabrica que já existiu no estado de nome Cibrig, já extinta. João disse ainda que algo em torno de 95% dos seus rádios funcionam em perfeito estado.
Fonte: Tv Jaguar / Jucelino Castro
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