Manifestantes protestam na manhã deste sábado (23) contra policiais na cidade de Ureña, na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia. As pessoas atiram pedras contra as forças de segurança, que revidam com gás lacrimogêneo. O protesto ocorre após o fechamento da fronteira entre os dois países pelo governo venezuelano. Do G1.
A agência de migração colombiana informou que quatro membros da Guarda Nacional Bolivariana desertaram neste sábado na fronteira entre os dois países e pediram proteção à Colômbia na cidade de Cúcuta. Imagens que circulam em redes sociais mostram homens de farda deixando veículos militares no lado venezuelano e pulando as grades em direção à Colômbia.
"Três membros da guarda venezuelana acabam de desertar a ditadura de Nicolás Maduro na Ponte Internacional Simón Bolívar e pediram ajuda à imigração da Colômbia", afirmou a agência em nota. O órgão também relatou que um sargento venezuelano desertou as forças de segurança ligadas a Maduro na ponte Francisco de Paula Santander, que liga o estado venezuelano de Táchira com o colombiano Norte de Santander.
Mais ao sul da fronteira, na ponte internacional Simón Bolívar, um tenente e outros dois sargentos também se entregaram, de acordo com a agência de notícias EFE.
O líder opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino, comemorou que militares na fronteira com a Colômbia estejam se unindo a sua "luta" e queiram facilitar o ingresso de ajuda humanitária à Venezuela.
Durante as deserções, o veículo militar usado por membros da Guarda Nacional Bolivariana rompeu as barricadas instaladas pelo governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro e atropelou duas pessoas, que ficaram feridas.
O governo venezuelano afirmou que o veículo militar foi tomado por "terroristas" aliados à oposição e às autoridades colombianas. Segundo a Telesur, televisão ligada ao governo de Maduro, os veículos investiram contra a barreira de segurança policial instalada na ponte Simón Bolívar, do lado venezuelano da fronteira.
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