Extraído do site . Exame
A celebridade internacional. A cantora Madonna se tornou, nesta sexta-feira (28), a celebridade internacional de maior visibilidade a apoiar publicamente ao #EleNão até agora.
A campanha rejeita a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência, que tem um histórico de declarações contra minorias sexuais e defesa da tortura e de torturadores notórios.
A cantora, musicista, produtora e atriz compartilhou em seu stories do Instagram uma imagem criada pela conta de um fã, Aldo Diaz, e compartilhada por ele há 12 dias.
A imagem traz o rosto da cantora com uma fita na boca trazendo a palavra “freedom”, que significa liberdade em inglês.
A publicação também inclui as frases “#EleNão vai nos desvalorizar”, “#EleNão vai nos oprimir” e “#EleNão vai nos calar”.
Madonna tem 12,1 milhões de seguidores e os stories são mensagens que se apagam automaticamente em 24 horas, caso não sejam destacadas na página principal.
No Brasil, a campanha do #EleNão já foi apoiada publicamente por figuras como a cantora Daniela Mercury, a apresentadora Fernanda Lima, o ator Chay Suede e da atriz Deborah Secco.
Marília Mendonça chegou a postar um vídeo de apoio a campanha e depois o apagou, explicando que recebeu ameaças.
Bolsonaro também já recebeu o apoio de celebridades, entre elas o piloto Emerson Fittipaldi e o ator Alexandre Frota.
Cantoras estrangeiras como Dua Lipa e Nicole Scherzinger também compartilharam nas últimas semanas, em suas redes sociais, mensagens de apoio ao #EleNão, assim como a banda Black Eyed Peas.
Também aderiram ao movimento a atriz canadense Ellen Page e o ator britânico Stephen Fry; ambos já entrevistaram Bolsonaro para documentários televisivos sobre a homofobia.
Em vídeo, Fry diz que “o discurso que [Bolsonaro] usa contra os negros, mulheres e claro, a comunidade LGBTQ em particular, é genuinamente aterrorizante. E vai resultar em mais cabeças quebradas nas calçadas. Mais sangue derramado, mais tortura, mais morte, mais infelicidade, menos aceitação, mais pais chorando. E isso não pode estar certo. Com certeza, o Brasil é melhor que isso”.