Para ganhar o “MasterChef Brasil” é preciso muito mais que cozinhar e agradar os jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin dia após dia. É preciso também ter estratégia, foco e sabedoria. Foram esses elementos que levaram Valter Herzmann até a semifinal do talent show culinário. No entanto, problemas pessoais acabaram atrapalhando o seu desempenho na disputa desta última terça-feira (15) e custaram sua vaga na final da atração.
“Eu perdi o foco. Estou cheio de problemas pessoas. A minha vida pessoal está um desastre fora daqui. Roubaram a minha casa, bateram no meu carro, minha relação está complicada… Isso fez com que eu perdesse o foco”, resumiu ao Portal da Band.
“O resultado é que eu cozinhei pensando na minha vida e não na minha comida. Cozinhei por obrigação. Cozinhar é paixão e, se tudo não traz uma energia boa contigo, se tu não sente prazer naquilo que você está fazendo, você não consegue cozinhar bem”, completou.
Segundo Valter, ele não mudaria sua estratégia para a semifinal, se pudesse voltar atrás. “Para mim, o meu prato estava tudo certo. Senão, eu não tinha feito. Apostei em uma receita clássica que eu já fiz, que era uma receita campeã. A Michele [Crispim] fez algo que talvez ela nunca tivesse feito. Inovou e, talvez, por isso tenha ganhado alguns pontos”, explicou.
“Eu teria feito a mesma coisa se tivesse outra chance. Meu ponto alto aqui no MasterChef foi saber jogar e, na semifinal, eu não soube jogar. Estava com a cabeça em outro lugar, esqueci meu jogo. Acabei deixando passar em vão essa chance de ir para a final”, afirmou.
Questionado para quem está torcendo, o produtor de eventos disse que qualquer uma das finalistas é merecedora do título de MasterChef Brasil. “Estou torcendo para a vencedora. Tanto faz se ganhar a Michele ou a Deborah [Werneck]”, garantiu.
Veja o momento da eliminação de Valter:
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