Volume do Castanhão desce ao menor nível da história
O Açude Público Padre Cícero, mais conhecido como Açude Castanhão, com a capacidade de armazenamento de 6.700.000.000 m³, o que o coloca como o maior açude para múltiplos usos da América Latina. Sozinho, ele tem 37% de toda a capacidade de armazenamento dos 8.000 reservatórios cearenses. chegou ao menor volume de água da sua história desde que o reservatório encheu pela primeira vez, em 2004.
De acordo com uma matéria divulgada pela Jornal O povo, o maior açude do Brasil tinha ontem volume de água correspondente a 4,77% de seu volume total. O reservatório é o principal responsável por abastecer a parte mais populosa do Ceará, que abrange Fortaleza e Região Metropolitana.
A situação é crítica apesar de os açudes do Estado terem recebido em 2017 o maior aporte de chuvas dos últimos seis anos. O Castanhão foi o que mais ganhou água — mais de 120 milhões de metros cúbicos ao longo do ano. Quantidade insuficiente para compensar o consumo e manter mesmo o nível de antes da quadra chuvosa.
Em fevereiro, quando começa período de maior aporte, o Castanhão tinha 4,96% da capacidade. Chegou a um pico de 6,09% no período chuvoso. Em dois meses e meio, perdeu tudo que recebeu no ano e ainda baixou mais.
Conforme Teixeira, há reservas para abastecimento até a próxima quadra chuvosa, no início de 2018. Para o próximo ano, ele espera aporte satisfatório nos açudes e a chegada das águas do São Francisco. “Só assim vamos tomar a decisão do que fazer”. São Francisco
Da Redação