As informações são do repórter do UOL André Shalders.
O Ministério Público decidiu enviar ao STF (Supremo Tribunal Federal) e para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) as investigações contra 219 deputados, senadores, governadores e ministros do Tribunal de Contas da União. Agora, a Procuradoria Geral da República (PGR) analisará os casos para decidir se apresenta ou não as denúncias.
Eis os ministros que terão seus casos analisados pela PGR:
1. Bruno Araújo (Cidades)
2. Eliseu Padilha (Casa Civil)
3. Fernando Coelho Filho (Minas e Energia)
4. Leonardo Picciani (Esporte)
5. Maurício Quintella (Transportes)
6. Raul Jungmann (Defesa)
Além dos ministros, são alvo de apurações 4 governadores: Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Suely Campos (Roraima), Jackson Barreto (Sergipe) e Flávio Dino (Maranhão). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) também terá a conduta investigada. Leia aqui a íntegra do despacho que enviou as investigações para o STF e o STJ.
Tanto os ministros quanto os governadores negam irregularidades neste caso, em reportagens anteriores sobre o assunto.
A lista que será analisada por Janot é pluripartidária: inclui deputados e senadores da maioria dos partidos representados no Congresso.
Além disso, 443 ex-congressistas foram denunciados pelo Ministério Público. Caso a Justiça aceite as denúncias, eles se tornarão réus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília.
São os casos do secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, Moreira Franco, do presidenciável pelo PDT Ciro Gomes, e do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), entre outros. Os 3 negam irregularidades.
Leia aqui a íntegra da denúncia contra Moreira Franco.
QUANTO DEVE CADA UM
A PRR-1 divulgou ainda a lista dos valores supostamente desviados pelos ex-deputados e pessoas sem foro privilegiado. Leia aqui a tabela com os gastos de cada um. Eis alguns valores:
1. Ratinho Jr. (PSD) – R$ 138.705,54
2. ACM Neto (DEM) – R$ 23.644,70
3. Ciro Gomes (PDT) – R$ 18.386,00
4. Moreira Franco (PMDB) – R$ 1.486,10
Correção [21h14 de 4.nov.2016]: Por erro da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, no despacho assinado pelo procurador Elton Ghersel, o ministro Mendonça Filho (Educação) foi equivocadamente citado. Ele aparece como ''José Mendonça Bezerra Filho, deputado federal pelo Estado de Pernambuco''. Na realidade, Mendonça Filho não era deputado na época em que foram feitas as apurações sobre gastos com passagens aéreas (2007 a 2009). Quem exercia o mandato era seu pai, José Mendonça Bezerra, que morreu em 2011.
Induzido pelo erro do Ministério Público, a primeira versão deste post citava Mendonça Filho como um dos citados. O erro foi corrigido.
Fonte uol
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