Revista da FGV destaca que o Estado ficou atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro em 2015, e, considerando-se a receita corrente líquida, o Ceará ocupa a primeira posição no País
O volume de investimentos próprios e os bons resultados apresentados pela economia do estado do Ceará nos últimos anos foram destaque na edição de outubro da revista Conjuntura Econômica, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas. Com o título "Exemplo nordestino", a matéria mostra que, apesar da redução dos investimentos dos estados - dados do Tesouro Nacional apontam uma queda de 38,22% em 2015 em relação ao ano anterior -, o Ceará ficou no terceiro lugar entre os estados com maior investimento absoluto em 2015, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. O volume de investimentos em relação à receita corrente líquida coloca o estado na liderança nacional, com 16% em 2015, seguido pelo Rio de Janeiro, com 13%.
O diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Flávio Ataliba, explica que o investimento próprio foi o grande responsável pelo crescimento econômico na última década, quando o estado registrou uma alta no PIB superior à média nacional.
Já Mauro Filho, secretário da Fazenda, ressalta que essa capacidade de investimento é devido ao corte feito nas despesas correntes do Estado, de cerca de R$ 400 milhões, e à arrecadação do ICMS, que recebeu um investimento de R$ 300 milhões para a adoção de novas tecnologias.
As áreas que mais receberam recursos, segundo Ataliba, foram a infraestrutura (Cinturão das Águas, rodovias e Complexo Industrial e Portuário do Pecém), e a educação, que rendeu bons resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2015. O diretor do Ipece destaca que os investimentos foram mantidos apesar da crise econômica e da seca que atinge o Ceará pelo quinto ano consecutivo.
Wania Caldas
Gestora de Célula / Conteúdo
O diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Flávio Ataliba, explica que o investimento próprio foi o grande responsável pelo crescimento econômico na última década, quando o estado registrou uma alta no PIB superior à média nacional.
Já Mauro Filho, secretário da Fazenda, ressalta que essa capacidade de investimento é devido ao corte feito nas despesas correntes do Estado, de cerca de R$ 400 milhões, e à arrecadação do ICMS, que recebeu um investimento de R$ 300 milhões para a adoção de novas tecnologias.
As áreas que mais receberam recursos, segundo Ataliba, foram a infraestrutura (Cinturão das Águas, rodovias e Complexo Industrial e Portuário do Pecém), e a educação, que rendeu bons resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2015. O diretor do Ipece destaca que os investimentos foram mantidos apesar da crise econômica e da seca que atinge o Ceará pelo quinto ano consecutivo.
Wania Caldas
Gestora de Célula / Conteúdo
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