“Peru” escapou da Casa de Privação Provisória, em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), em março do ano passado, juntamente com o pistoleiro cearense João Andrade Guerreiro, o “Pajé”, que teria sido assassinado, recentemente, na zona rural de Morada Nova (a 163Km de Fortaleza).
Conforme Informações policiais de Goiás, a prisão do bandido cearense é fruto do Pacto Interestadual de Segurança Pública. Depois de informações levantadas pelo Setor de Inteligência da PM, foi montado um cerco na periferia de Goiânia por equipes do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (GIRO), sob o comando do major PM Elder Joaquim da Costa.
Além de “Peru”, foram também presos a mulher dele, Jéssica Andrade da Silva, e um pistoleiro identificado como Francisco José Costa, que atuava como “segurança” do traficante.
Em Goiânia, o foragido cearense usava documentos falsos e estaria já comandando o tráfico de drogas, de acordo com o tenente-coronel PM Célio Pereira Bueno, chefe do Setor de Inteligência da PM daquele estado.
Ficha longa
“Peru” estava na lista dos delinqüentes mais procurados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS). Em maio de 2013, numa operação realizada por equipes da Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil do ceará, tendo à frente o delegado Rommel Kerth, o bandido foi preso em um condomínio no bairro Cajazeiras, na grande Fortaleza.
Ao ser localizado pelas equipes da DAS, o criminoso dirigia um carro luxuoso, modelo Honda City, e estava na companhia do traficante Francisco Marcos dos Santos. Houve tentativa de fuga e troca de tiros entre os criminosos e a Polícia. No carro, a Polícia encontrou uma pistola de calibre 380 e munições para fuzis modelos AK-47 e AR-15. Posteriormente, os fuzis foram encontrados.
Ainda de acordo com Informações policiais, “Peru” e seus comparsas dominavam o tráfico de drogas em, pelo menos, três bairros da zona Sul de Fortaleza: Cajazeiras, Barro e Conjunto São Cristóvão. Mas, no ano passado, o criminoso conseguiu fugir, misteriosamente, da CPPL junto com “Pajé”. Teriam saído pela porta da frente do presídio, o que levantou suspeitas de suborno.
Por FERNANDO RIBEIRO
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