O desdobramento da Operação Turbulência atingiu em cheio duas das principais obras estruturadoras do Governo Federal no Estado e integrantes da cúpula do PSB: A Transposição do Rio São Francisco e a Refinaria Abreu e Lima (Rnest). Segundo as investigações, a OAS, responsável pelas obras e investigada na Lava Jato, teria repassado R$ 18,8 milhões para a Câmara & Vasconcelos, empresa que supostamente teria realizado serviços de terraplanagem no Rio São Francisco.
Ocorre que durante as investigações, a PF concluiu que a empresa era de fachada, para desviar propina na campanha presidencial de Eduardo Campos e estaria envolvida na compra do avião. O dono da empresa, Paulo Cesar de Barros Morato, inclusive, foi alvo da ação. No entanto, não foi localizado e é considerado foragido da Justiça. Durante as diligências, os investigadores também reiteraram que a Operação foi movida pelo cruzamento de dados sobre suposto desvio de recursos na Rnest.
Segundo informações, que correm em segredo de Justiça, Campos teria recebido R$ 10 milhões do esquema de desvio de dinheiro da Refinaria. Em ambas as investigações, o nome do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) aparece como o principal elo. Vale ressaltar que até o final de 2013, ou seja, a um ano do período eleitoral, FBC era o então ministro da Integração Nacional responsável pelas obras do São Francisco.
Embora não tenha sido alvo na Turbulência, o senador é citado pelos delatores da Operação Lava Jato como movimentador do esquema de propina que serviu para irrigar a campanha de Campos nas duas circunstâncias. O socialista, no entanto, repudiou a nova vinculação do seu nome com a Operação Turbulência, na qual considerou “incorreta”. “O senador não é sequer mencionado nos autos desta investigação”, frisou sua assessoria, em nota. FBC também reiterou a sua disposição junto a Justiça para esclarecimentos sobre o processo que corre no STF.
“Quanto à investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) – ainda não concluída -, Fernando Bezerra Coelho ratifica que sempre esteve à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe foram e, porventura, venham a ser demandadas. O senador reitera, ainda, que mantém a confiança no trabalho das autoridades que conduzem o processo investigatório no STF, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos”, afirma a nota enviada pela equipe do socialista. Por fim, Bezerra lembrou que não foi o coordenador da campanha de Campos em 2010 e 2014. “Não tendo, portanto, exercido qualquer função financeira nas campanhas de Campos”, acrescentou. (Via: PE Notícias / Karine Paixão)
Segundo informações, que correm em segredo de Justiça, Campos teria recebido R$ 10 milhões do esquema de desvio de dinheiro da Refinaria. Em ambas as investigações, o nome do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) aparece como o principal elo. Vale ressaltar que até o final de 2013, ou seja, a um ano do período eleitoral, FBC era o então ministro da Integração Nacional responsável pelas obras do São Francisco.
Embora não tenha sido alvo na Turbulência, o senador é citado pelos delatores da Operação Lava Jato como movimentador do esquema de propina que serviu para irrigar a campanha de Campos nas duas circunstâncias. O socialista, no entanto, repudiou a nova vinculação do seu nome com a Operação Turbulência, na qual considerou “incorreta”. “O senador não é sequer mencionado nos autos desta investigação”, frisou sua assessoria, em nota. FBC também reiterou a sua disposição junto a Justiça para esclarecimentos sobre o processo que corre no STF.
“Quanto à investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) – ainda não concluída -, Fernando Bezerra Coelho ratifica que sempre esteve à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe foram e, porventura, venham a ser demandadas. O senador reitera, ainda, que mantém a confiança no trabalho das autoridades que conduzem o processo investigatório no STF, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos”, afirma a nota enviada pela equipe do socialista. Por fim, Bezerra lembrou que não foi o coordenador da campanha de Campos em 2010 e 2014. “Não tendo, portanto, exercido qualquer função financeira nas campanhas de Campos”, acrescentou. (Via: PE Notícias / Karine Paixão)
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