Quem fez o cultivo de sequeiro, aquele que depende exclusivamente das chuvas, foi o mais afetado. Em todos os distritos houve perda da safra de milho, arroz e feijão. No sítio Estrada, o milharal está seco, as sementes não se desenvolveram. “As chuvas foram irregulares”, disse o agricultor, Pedro Araújo.
Em muitas áreas houve duas perdas referentes ao primeiro plantio em janeiro e ao segundo em março.
De acordo com a Funceme, o município de Iguatu, em média, registrou déficit nos meses de fevereiro, abril e maio. Já nos meses de janeiro e março as chuvas ficaram acima da média para o período.
Observe:
Mês – Média histórica (mm) Observado (mm) Desvio %
Janeiro – 124.7 153.4 23.1
Fevereiro – 144.7 28.2 -80.5
Março – 219.3 375.6 71.3
Abril – 206.2 74.0 -64.1
Maio – 91.8 47.2 -48.6
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