Ter a oportunidade de ouvir e ser ouvido é, para o jovem, um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento da cidadania e do pensamento crítico. Nessa perspectiva, estudantes da rede estadual cearense, organizados em uma delegação, foram a Brasília para participar da X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada de 24 a 27 de abril passado. O evento é o principal encontro entre ativistas, representantes de entidades e outros colaboradores da luta pelos direitos humanos, especificamente na área da criança e adolescente.
Durante o congresso, são debatidas propostas trazidas de todos os estados, com o objetivo de avançar na criação e aprimoramento das diretrizes da política nacional de promoção, proteção e defesa dos direitos deste público. O tema da Conferência foi “Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - Fortalecendo os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente”.
Cláudia Silva Lima, de 15 anos, foi uma das que compuseram a representação do Ceará. A jovem é aluna da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Francisca Rocha Silva, no município de Jaguaruana. Para Cláudia, uma das principais vantagens do evento foi a possibilidade de conhecer a experiência de outros estados, no que diz respeito ao tema em questão.
"Existe mudança de realidade até de um município para outro. Quando a gente compara nosso estado com os demais, é bom, pois percebemos com mais clareza as falhas e qualidades que temos. Dei os parabéns ao meu diretor, pois vi que na nossa escola há preocupação com os alunos, em lhes dar voz, o que não ocorre em alguns lugares", enfatiza a jovem.
Novos conceitos
Além disso, aponta Cláudia, a Conferência possibilitou aos participantes a formação de uma nova perspectiva em relação à sociedade e aos grupos humanos nela inseridos. "Se eu tinha algum preconceito, já não tenho mais, com a diversidade que pude encontrar na Conferência. Participaram índios, quilombolas, ciganos e frequentadores de terreiros. Lá, percebi que somos todos iguais", revela a jovem. "Acredito que cada adolescente, quando chegar ao seu município, repassará a experiência. Vou servir de meio de comunicação aos jovens da minha cidade, dizendo para eles que têm voz e vez", considera.
Outro aspecto da Conferência observado pela jovem estudante de Jaguaruana foi a reflexão a respeito de suas próprias atitudes. "A cabeça ficou mais aberta. Não é por que minha escola tem muitos pontos positivos, que eu vou ficar parada. Penso no que pode ser melhorado. E eu, enquanto estudante, será que estou fazendo a minha parte? Tenho tido direitos garantidos, mas, será que estou cumprindo meus deveres?", conclui a adolescente.
Cidadania ativa
Durante o congresso, são debatidas propostas trazidas de todos os estados, com o objetivo de avançar na criação e aprimoramento das diretrizes da política nacional de promoção, proteção e defesa dos direitos deste público. O tema da Conferência foi “Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - Fortalecendo os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente”.
Cláudia Silva Lima, de 15 anos, foi uma das que compuseram a representação do Ceará. A jovem é aluna da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Francisca Rocha Silva, no município de Jaguaruana. Para Cláudia, uma das principais vantagens do evento foi a possibilidade de conhecer a experiência de outros estados, no que diz respeito ao tema em questão.
"Existe mudança de realidade até de um município para outro. Quando a gente compara nosso estado com os demais, é bom, pois percebemos com mais clareza as falhas e qualidades que temos. Dei os parabéns ao meu diretor, pois vi que na nossa escola há preocupação com os alunos, em lhes dar voz, o que não ocorre em alguns lugares", enfatiza a jovem.
Novos conceitos
Outro aspecto da Conferência observado pela jovem estudante de Jaguaruana foi a reflexão a respeito de suas próprias atitudes. "A cabeça ficou mais aberta. Não é por que minha escola tem muitos pontos positivos, que eu vou ficar parada. Penso no que pode ser melhorado. E eu, enquanto estudante, será que estou fazendo a minha parte? Tenho tido direitos garantidos, mas, será que estou cumprindo meus deveres?", conclui a adolescente.
Cidadania ativa
Pedro Lucas Juvino, também de 15 anos, foi mais um representante cearense na Conferência. O jovem cursa a 2ª série na EEEP Maria Violeta Arraes, no município de Crato. Na visão dele, um evento que faça com que o adolescente seja ouvido tem grande importância. "Vimos na conferência nacional uma oportunidade de ter o nosso posicionamento e a nossa opinião sobre política escutados. Isso é muito valoroso, sobretudo em meio à conjuntura política que o país vive", argumenta.
Pedro Lucas também representou o Ceará na XII Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que foi realizada logo após o congresso focado na criança e no adolescente, entre os dias 27 e 29 de abril deste ano, em Brasília.
Delegação cearense na X Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente:
- Pedro Lucas Juvino (EEEP Maria Violeta Arraes - Crato-CE)
- José Edson Oliveira Lima Silva (EEEP Otília Correia Saraiva - Barbalha-CE)
- Isadora Karine de Oliveira (EEEP Otília Correia Saraiva - Barbalha-CE)
- Cláudia Silva Lima (EEEP Francisca Rocha Silva - Jaguaruana-CE)
- Typhanne Saskya Maia Vieira (EEEP José Ivanilton Nocrato - Guaiúba-CE)
- Matheus Conrado Cordeiro de Oliveira (EEEP José Ribeiro Damasceno - Trairi-CE)
- Kauan Edwin Alves Furtado (EEM Francisco Jaguaribe - Jaguaruana-CE)
Assessoria de Comunicação da Seduc
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