Fuga
O corpo de Bombeiros, distante 120 quilômetros do local da ocorrência, foi acionado para conter o incêndio, que teria sido provocado pela explosão de um rojão de artifício. Durante o tumulto, trinta presos conseguiram fugir; dezenove deles já foram recapturados. A Polícia lançou um alerta na cidade para a prisão do restante do grupo foragido.
Motivo
A rebelião mobilizou o policiamento local, que agiu com apoio de equipes do Comando Tático Rural e do Batalhão de Divisas. Apesar das constantes reclamações dos presos sobre as condições de acomodação, com a superlotação na cadeia, alguns moradores estranharam o motim, próximo à deflagração nas primeiras horas deste sábado, da greve dos agentes e servidores do Sistema Penitenciário do Estado. Outro motivo, seria a não realização da visita programada para este sábado,21, por conta da greve.
Interdição
O defensor público de Camocim, Edmar Lopes, esteve na cadeia para acompanhar a ocorrência, juntamente com o presidente do Conselho das Comunidades, José Oswaldo, que atua em situações que ferem os direitos humanos. O promotor informou que a situação está insustentável, por conta do número excessivo de presos. O local teve, em 2014, uma última transferência de presos, já por conta da lotação.
Outra reclamação levantada pelo promotor, e de conhecimento da Secretaria de Justiça e do Tribunal de Justiça do Estado, segundo ele, diz respeito à localização da cadeia, na rua José de Alencar, uma das mais movimentadas do Centro da Cidade. Edmar Lopes quer a interdição do lugar. De acordo com informações da Polícia Militar, a rebelião segue sob controle parcial, já que os presos continuam fora das celas.
Diário Zona Norte
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