Ancara A artilharia turca atirou contra membros do grupo Estado Islâmico na fronteira com a Síria, matando 55 militantes e destruindo três lançadores de foguetes e três veículos. A informação foi reportada pela agência de notícias estatal Anadolu, ontem.
Ao mesmo tempo, aeronaves de guerra turcas dispararam contra posições do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, conhecido como PKK, no norte do Iraque, atingindo abrigos de rebeldes e depósitos de munição, segundo a agência. As regiões alvo incluíram a montanha de Qandil, onde fica o centro de comando do PKK.
Os ataques militares turcos ocorrem no momento em que o país é alvo de uma dupla dose de ameaças por parte do PKK e do Estado Islâmico (EI).
Seis atentados suicidas já ocorreram na Turquia, desde julho, deixando 200 mortos. O EI tem disparado foguetes quase diariamente da Síria, em direção à fronteira com a Turquia, matando 21 pessoas e ferindo 70, desde meados de janeiro. Militares turcos retaliaram os ataques.
Retorno ao lar
Três jornalistas freelancers espanhóis, mantidos em cativeiro na Síria, há quase 10 meses, voltaram para casa ontem e reencontraram seus parentes.
Antonio Pampliega, José Manuel Lopez e Angel Sastre cumprimentaram a vice-primeira-ministra espanhola, Soraya Saenz de Santamaria, na pista da base da força aérea de Torrejon de Ardoz, nos arredores de Madri.
Eles, então, sorriram e choraram enquanto parentes correram para abraçá-los.
Os três desapareceram no dia 12 de julho de 2015, perto da cidade de Aleppo, no norte da Síria. Na época, a região estava sob o controle de uma ramificação da Al-Qaeda na Síria conhecida como a Frente Nusra. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Espanha, José Manuel Garcia-Margallo, disse que os jornalistas deixaram a Turquia a partir da cidade de Hatay, no sudeste do país, após serem libertados.
"Esta aventura tem um final feliz", disse o ministro.
Segundo a TVE, os jornalistas receberam um telefonema do rei Felipe VI, e disseram que não sabiam onde ficaram detidos na Síria. Segundo a emissora, Lopez explicou que os três foram mantidos presos juntos durante os três primeiros meses.
Depois disso, Pampliega foi levado e não foi visto até pouco tempo antes de serem libertados. Os jornalistas, que forneciam informações para vários meios de comunicação, foram para a Síria cobrir a guerra civil que começou em 2011.
EI ataca no Cairo
Homens armados mataram oito policiais na periferia do Cairo.
O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Quatro atiradores cercaram uma van da polícia e metralharam o veículo antes de fugir, de acordo com o ministro do Interior do Egito.
O ataque ocorreu em Helwan, ao sul do Cairo. Os guardas estavam à paisana. O braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou em sua conta no Twitter o assassinato de oito policiais neste domingo em um subúrbio do Cairo.
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