Na Ceasa, diante da falta de chuvas no final de 2015, o feijão de corda ainda apresenta uma alta nos preços. Em dezembro, ele era comercializado, em média, por R$ 4,30 o quilo, em janeiro o produto subiu para R$ 4,80, um aumento de 11,6%. Em fevereiro, o preço continuou em alta, fechando está última semana do mês com uma média de R$ 5,60 o quilo, o que representa um aumento de 16,7%.No entanto, segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa, as precipitações em quase todos os municípios do Ceará possibilitaram uma melhora no plantio do feijão de corda que deve ser colhido em março. Portanto, a partir do mês de abril os preços tenderão a declinar, podendo chegar até R$3,00 o quilo.
O produtor e comerciante de cereal Clevilton Teixeira do Nascimento, que trabalha há 17 anos na Ceasa, explica que devido a falta de chuvas no ano passado, não foi possível produzir feijão de corda ainda este ano, mas as precipitações de janeiro e fevereiro ajudaram no plantio e a expectativa é de uma boa colheita no mês de março. Ele espera colher cerca de 1.300 sacas durante o mês de março, produção que ainda não supre a demanda, mas tende a reduzir o valor do produto em abril.
Os municípios produtores de feijão de corda no Ceará são: Limoeiro do Norte, Morada Nova, Russas, Capistrano, Barreira, Brejo Santo, Várzea Alegre, Juazeiro do Norte, Cascavel, Pindoretama e São Gonçalo do Amarante.
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