Atiradores detonaram coletes carregados de explosivos dentro de um shopping center em Bagdá nesta segunda-feira (11) e um carro-bomba explodiu nas imediações, em um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico que matou pelo menos 18 pessoas e feriu outras 40.
Duas bombas foram detonadas mais tarde na cidade de Muqdadiya, no leste do país, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo outras 50, de acordo com fontes nos serviços médicos e de segurança.
Outra explosão em um subúrbio no sudeste de Bagdá matou mais sete pessoas.
Militantes do EI, que controla porções do norte e oeste do Iraque, reivindicaram a responsabilidade pelo ataque ao shopping center, que segundo eles tinha por alvo "recusadores", o termo derrogatório que a organização emprega para designar os muçulmanos xiitas.
No mês passado, o governo iraquiano declarou vitória contra os militantes sunitas de linha-dura na cidade de Ramadi, no oeste do país, e vem forçando lentamente seu recuo em outras áreas.
Os ataques desta segunda-feira causaram o maior número de mortes em três meses. O porta-voz do Ministério do Interior, brigadeiro Saad Maan, atribuiu a culpa a "esse grupo terrorista que sofreu pesadas perdas pela ação das forças de segurança", sem mencionar nominalmente o Estado Islâmico.
Sete pessoas, entre as quais dois policiais, foram mortas pela explosão de um carro-bomba perto do shopping center de Jawaher, em Jadida, bairro na região leste de Bagdá cuja população é predominantemente xiita.
Cinco outras pessoas foram mortas a tiros por atacantes que invadiram o shopping, e seis outras foram mortas quando os terroristas detonaram os coletes explosivos que vestiam, segundo fontes médicas.
A polícia retomou o controle do shopping, e um importante funcionário dos serviços de segurança declarou à TV estatal que não havia reféns, refutando reportagens de que havia pessoas prisioneiras.
"As forças de segurança estão no local e conseguiram recolher os feridos. A situação está sob controle", acrescentou Maan.
ATENTADO CONTRA CASSINO
Além da violência praticada pelo EI, o Iraque também está em meio a um conflito sectário que em geral opõe sunitas a xiitas e foi exacerbado pela ascensão do grupo militante.
Também nesta segunda, pelo menos sete pessoas foram mortas quando um terrorista suicida invadiu com seu carro uma rua comercial em um subúrbio a sudeste de Bagdá, reportaram fontes policiais e nos serviços médicos.
A explosão no distrito sunita de Nahwaran deixou mais de 15 pessoas feridas, acrescentam as fontes.
No começo do dia, três pessoas foram mortas e outras oito feridas quando um carro-bomba explodiu perto de um restaurante em Baquba, 65 km a nordeste de Bagdá, em outro ataque reivindicado pelo EI, de acordo com fontes nos serviços médicos e de segurança.
Duas bombas explodiram mais tarde em uma área frequentada por combatentes de milícias xiitas na cidade de Muqdadiya, 15 km a nordeste de Baquba, informaram fontes dos serviços de segurança.
Pelo menos 20 pessoas foram mortas e 50 feridas nesses atentados. Um terrorista suicida detonou seu colete repleto de explosivos dentro de um cassino na cidade. Um carro-bomba estacionado do lado de fora explodiu num momento em que paramédicos e civis estavam aglomerados diante do local da primeira detonação.
Representantes dos serviços de segurança informaram ter imposto toque de recolher em toda a província de Diyala, onde ficam Muqdadiya e Baquba.
Não houve reivindicações imediatas de responsabilidade pelos ataques em Muqdadiya e no subúrbio de Bagdá.
Duas bombas foram detonadas mais tarde na cidade de Muqdadiya, no leste do país, matando pelo menos 20 pessoas e ferindo outras 50, de acordo com fontes nos serviços médicos e de segurança.
Outra explosão em um subúrbio no sudeste de Bagdá matou mais sete pessoas.
Militantes do EI, que controla porções do norte e oeste do Iraque, reivindicaram a responsabilidade pelo ataque ao shopping center, que segundo eles tinha por alvo "recusadores", o termo derrogatório que a organização emprega para designar os muçulmanos xiitas.
Associated Press | ||
Pessoas se reúnem diante do shopping de Bagdá, capital do Iraque, atacado pelo EI nesta segunda (11) |
Os ataques desta segunda-feira causaram o maior número de mortes em três meses. O porta-voz do Ministério do Interior, brigadeiro Saad Maan, atribuiu a culpa a "esse grupo terrorista que sofreu pesadas perdas pela ação das forças de segurança", sem mencionar nominalmente o Estado Islâmico.
Sete pessoas, entre as quais dois policiais, foram mortas pela explosão de um carro-bomba perto do shopping center de Jawaher, em Jadida, bairro na região leste de Bagdá cuja população é predominantemente xiita.
Cinco outras pessoas foram mortas a tiros por atacantes que invadiram o shopping, e seis outras foram mortas quando os terroristas detonaram os coletes explosivos que vestiam, segundo fontes médicas.
A polícia retomou o controle do shopping, e um importante funcionário dos serviços de segurança declarou à TV estatal que não havia reféns, refutando reportagens de que havia pessoas prisioneiras.
"As forças de segurança estão no local e conseguiram recolher os feridos. A situação está sob controle", acrescentou Maan.
ATENTADO CONTRA CASSINO
Além da violência praticada pelo EI, o Iraque também está em meio a um conflito sectário que em geral opõe sunitas a xiitas e foi exacerbado pela ascensão do grupo militante.
Também nesta segunda, pelo menos sete pessoas foram mortas quando um terrorista suicida invadiu com seu carro uma rua comercial em um subúrbio a sudeste de Bagdá, reportaram fontes policiais e nos serviços médicos.
A explosão no distrito sunita de Nahwaran deixou mais de 15 pessoas feridas, acrescentam as fontes.
No começo do dia, três pessoas foram mortas e outras oito feridas quando um carro-bomba explodiu perto de um restaurante em Baquba, 65 km a nordeste de Bagdá, em outro ataque reivindicado pelo EI, de acordo com fontes nos serviços médicos e de segurança.
Duas bombas explodiram mais tarde em uma área frequentada por combatentes de milícias xiitas na cidade de Muqdadiya, 15 km a nordeste de Baquba, informaram fontes dos serviços de segurança.
Pelo menos 20 pessoas foram mortas e 50 feridas nesses atentados. Um terrorista suicida detonou seu colete repleto de explosivos dentro de um cassino na cidade. Um carro-bomba estacionado do lado de fora explodiu num momento em que paramédicos e civis estavam aglomerados diante do local da primeira detonação.
Representantes dos serviços de segurança informaram ter imposto toque de recolher em toda a província de Diyala, onde ficam Muqdadiya e Baquba.
Não houve reivindicações imediatas de responsabilidade pelos ataques em Muqdadiya e no subúrbio de Bagdá.
Tradução de PAULO MIGLIACCI
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