No Ceará, a taxa de desocupação para o mesmo período ficou em 9,5%, registrando um valor acima da média nacional.
O Nordeste apresentou a maior taxa (10,8%) e o Sul, a menor, 6,0%. No Nordeste, do 3º trimestre de 2014 para o 3º trimestre de 2015, houve alta de 2,2 pontos percentuais na taxa de desocupação e na Região Sul, de 1,8 ponto percentual. Em relação ao mesmo trimestre de 2014, a taxa subiu em todas as Regiões: Norte (de 6,9% para 8,8%), Nordeste (de 8,6% para 10,8%), Sudeste (de 6,9% para 9,0%), Sul (de 4,2% para 6,0%) e Centro-Oeste (de 5,4% para 7,5%).
A Bahia mostrou a maior taxa de desocupação (12,8%) e Santa Catarina (4,4%), a menor. Entre os 27 municípios das capitais, Salvador tinha a maior taxa (16,1%) e Rio de Janeiro (5,1%) a menor. Entre as 21 regiões metropolitanas investigadas, Salvador (17,0%) tinha a maior taxa de desocupação e Curitiba (5,7%) a menor.
Renda
A renda média real do trabalhador ficou em R$ 1.889,00 no período, o que representa queda de 1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e ficou estável ante o terceiro trimestre de 2014.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 168,6 bilhões no terceiro trimestre, queda de 1,2% ante o segundo trimestre. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, houve recuo de 0,1%.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
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