por Vladimir Marques - Repórter
Ao terminar o primeiro turno da Série B na lanterna com apenas 14 pontos, o Ceará traçava o objetivo de liderar o returno (ou no mínimo fazer uma campanha de G-4) para deixar a zona de descenso nas 19 rodadas restantes.
Se o técnico de então, Marcelo Cabo, tinha um turno inteiro, 19 jogos para tirar a diferença de oito pontos para o 16º colocado, seu sucessor, Lisca, contará apenas com nove para alcançar a mesma meta. Hoje com 26 pontos terá de praticamente tirar um ponto por rodada para definir diante da torcida, contra o Macaé - que possui 34 -, na última rodada, a permanência.
E o time alvinegro terá a chance de diminuir nos próximos dois jogos a diferença de pontos para o rival direto, o Macaé.
Pela 31ª rodada, no dia 17, enquanto o Vovô joga fora de casa ante o Criciúma e o time do interior fluminense visita o Paysandu mais tarde: 21 horas.
Além disso, o Vovô tem um "trunfo", que é um jogo a menos que a equipe alvianil.
Lisca acredita que reduzir essa distância é possível. "O grupo tem qualidade, todo mundo sabe, isso é falado do Brasil todo e muitos não entendem a situação do Ceará e não cabe a nós julgarmos ninguém, o que já passou, porque foi. Para trás não conseguiremos mexer. Mas para frente a gente tem possibilidade de fazer uma nova história".
Confiança persiste
Os jogadores alvinegros admitem que a equipe caiu de produção nos últimos cinco jogos, o que complicou uma reação que vinha acontecendo, mas ainda se dizem confiantes.
"Temos muitas partidas ainda. São nove jogos e podemos tirar o Ceará dessa situação. O Marcelo Cabo fazia um bom trabalho, mas nos últimos jogos os resultados não vieram, muito pela atuação da gente, e agora é voltar a jogar bem, com um novo comandante, o Lisca. Tenho certeza que sairemos dessa", analisa o atacante Júlio César.
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