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Após impasse, Congresso vota vetos

00:00 · 23.09.2015 / atualizado às 01:01

Inicialmente, o governo pretendia adiar a votação, mas diante do agravamento da crise e da alta histórica do dólar, decidiu manter a sessão ( FOTO: AGÊNCIA SENADO )
Brasília O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deu início na noite de ontem, à sessão conjunta do Congresso Nacional para votar os 32 vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) a propostas que geram grande impacto financeiro às contas públicas. Até o fechamento desta edição, a votação não havia sido finalizada.
A decisão de realizar a sessão foi tomada pelo governo durante a tarde ontem quando líderes da base governista começaram a indicar que havia uma margem de segurança para que os vetos fossem mantidos. Até então, o governo atuava para que a sessão não fosse realizada porque, somados, os vetos provocam um impacto de R$ 127,8 bilhões nos próximos quatro anos.
A previsão era que os 32 vetos fossem votados em globo, todos de uma vez, em cédulas de papel. Contudo, vetos mais polêmicos, como o reajuste dos servidores do Judiciário, seriam destacados para voto em painel eletrônico. A expectativa era decisão separada para cada um deles.
Diante da disparada do dólar, que superou, ontem, a barreira dos R$ 4, o Planalto mudou então de estratégia e decidiu votar e manter os vetos que estão na pauta do Congresso para sinalizar mais confiança no reequilíbrio das contas públicas.
A presidente, que pela manhã estava trabalhando para adiar a sessão do Congresso, entrou em contato com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e também com líderes para pedir apoio a fim de votar os vetos ontem.
Impacto ao Estado
Uma das lideranças do PMDB, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, afirmou que derrubar ou não os vetos presidenciais não seria uma questão meramente política, mas, sim, de impacto ao Estado brasileiro. Para ele, o que está em jogo não é apenas a gestão petista, mas os próximos governos do País.
"Essa questão do veto se sobrepõe à esfera política. Ela está acima dessa discussão. Inviabilizar o Estado brasileiro é prejudicar o cidadão", disse.
O veto mais preocupante é o que derruba o reajuste de cerca de 59,5%, nos próximos quatro anos, dos salários dos servidores do Judiciário. O impacto do reajuste calculado pelo governo é de R$ 25,7 bilhões até 2018, praticamente o mesmo valor de corte proposto agora por Dilma para equilibrar as contas públicas.
Parlamentares da base aliada calculavam que os votos pela derrubada dos vetos mais polêmicos não chegavam ao número mínimo regimental para que fossem derrubados. Eles admitiam, no entanto, que a votação iria ser dura e arriscada.

Luciano Almeida

Olá, sou o Luciano Almeida e é um prazer me apresentar a vocês. Tenho 41 anos e sempre vivi em Quixeré, uma cidade que conheço como a palma da minha mão. Sou um rapaz negro de pele clara, apaixonado por desenho, leitura e fotografia! Foi essa paixão que me inspirou a criar este blog. Aqui, meu objetivo é trazer informações relevantes para o Vale do Jaguaribe, uma região situada no centro-leste do Ceará, e também compartilhar um pouco do dia a dia dos jaguaribanos. Vou abordar temas como educação, saúde, cultura e, especialmente, a importância de sermos reconhecidos como cidadãos, com nossas próprias opiniões e vontades. Quero explorar nossa identidade neste mundo e como nos conectamos a ela. Além disso, pretendo destacar lugares interessantes nas cidades da região. Todos os dias, aqui no Jornal Vale em Destaque, você encontrará novidades fresquinhas para ficar bem informado.

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