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Produtores têm dificuldade para manter suas atividades.em Jaguaribara

No Curupati, por causa de problemas no equipamento instalado, a irrigação só acontece duas vezes por semana.

O Mandacaru aguarda aprovação do crédito fundiário, pelo Banco do Nordeste, enquanto no Curupati, conforme a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), as obras deverão ser retomadas em no máximo 45 dias
Jaguaribara. Produtores de dois projetos de irrigação passam por dificuldades para manter e até iniciar suas atividades. Um deles é o Curupati Irrigação, onde uma adutora vem apresentando problemas desde o fim do ano passado, comprometendo o cultivo de frutas. No outro caso, o Mandacaru, produtores aguardam há anos o rebanho que deveria ser financiado pelo Estado. Parte da área com estrutura de água e energia está parada.
  

A água que mantém a agricultura irrigada na Península do Curupati é captada por meio de uma adutora situada nas margens do açude Castanhão. Desde que a estrutura foi trocada, em dezembro do ano passado, irrigantes reclamam que o equipamento apresenta problemas constantemente, o que dá irregularidade a irrigação das plantações. "Desde o começo do ano, estamos enfrentando esse problema. A bomba funciona em um dia e no outro quebra. Só temos conseguido irrigar uma ou duas vezes por semana, no máximo, e isso está afetando a nossa produção", comenta o irrigante Josieliton Dantas.
O Curupati Irrigação está dividido em duas etapas. A primeira foi entregue com 69 lotes, tendo três hectares cada um, beneficiando 69 famílias. A segunda etapa não chegou a ser entregue aos agricultores, que ainda aguardam a liberação. "Esses, que teriam direito à área, que não foi entregue, trabalham como funcionários de outros agricultores ou na piscicultura", explica Josieliton. A principal cultura é a da goiaba, que ocupa 53,25ha da área total de 183ha, em plena produção. Tudo que é produzido de goiaba é vendido para fábricas de poupa da região. Além da goiaba, outras frutas como: mamão, banana, coco, entre outras, são cultivadas no perímetro.
Impasse
"Nossa maior dificuldade tem sido essa com a adutora. Já fomos na Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) para tentar buscar uma solução pra esse problema, eles ficam de ver, mas até agora nada. Esse problema da irrigação pode representar perdas significativas de até 90% de algumas áreas que já foram plantadas", destaca.
Já no Projeto Mandacaru, o problema não é estrutura, já que o local dispõem de água e energia. A área foi projetada para se tornar uma das principais bacias leiteiras da região, com a produção de capim e criação de gado, dispondo de áreas para ordenha de animais. No total estão construídos 66 estábulos para alimentação do rebanho, cada estrutura beneficiando dois criadores. São 132 famílias que aguardam o principal para começar a atividade: as matrizes.
De acordo com o agricultor Felipe Freitas, morador do projeto irrigado Mandacaru, a espera por esses animais se dá há anos, já que fazia parte do projeto financiar as matrizes para os agricultores. "A estrutura está aqui, parada, porque não tem os animais. Quem tem condições, compra algumas cabeças de gado, quem não tem está vivendo da venda do capim", acrescenta. A área do projeto Mandacaru é contemplada por 132 lotes, cada um com três hectares.
Esses projetos faziam parte do pacote de infraestrutura da cidade de Nova Jaguaribara, que, juntamente com a piscicultura, formariam a base econômica do município, com intuito de garantir emprego e renda para os moradores. Desde que as famílias começaram a ser transferidas para a nova cidade, em meados 2001, quando a antiga precisou ser desocupada para que fosse construído o Açude Castanhão, esses dois projetos não foram executados em sua plenitude, deixando moradores, antes residentes na zona rural, dependentes de empregos na piscicultura e no comércio.
Com a crise na criação de peixes em tanques-rede, que no último mês de junho dizimou aproximadamente 85% da produção de tilápia do Castanhão, eles pedem agilidade para retomada desses projetos.
Prazos
Por meio da assessoria de imprensa, a SDA garante que, no prazo de um mês ou em no máximo em 45 dias, as obras do projeto Curupati deverão ser retomadas. O órgão acrescenta, ainda, que estão sendo encaminhadas a parte de tubulação que está sendo fornecida por uma empresa de São Paulo, além da parte elétrica, que também está em fase de preparo para instalação.
Sobre o projeto Mandacaru, a SDA informou que a chegada das matrizes bovinas deverá acontecer tão logo seja aprovado o crédito fundiário. O projeto está em fase de autorização pelo Banco do Nordeste (BNB), com recursos também do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A previsão para aquisição dos animais é em setembro deste ano.
Mais Informações:
Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA)
Av. Bezerra de Menezes, 1820
São Gerardo, Fortaleza
(85) 3101-8007
Fonte: Ellen Freitas - Colaboradora DN - Regional

Fonte: TV Jaguar

Luciano Almeida

Olá, sou o Luciano Almeida e é um prazer me apresentar a vocês. Tenho 41 anos e sempre vivi em Quixeré, uma cidade que conheço como a palma da minha mão. Sou um rapaz negro de pele clara, apaixonado por desenho, leitura e fotografia! Foi essa paixão que me inspirou a criar este blog. Aqui, meu objetivo é trazer informações relevantes para o Vale do Jaguaribe, uma região situada no centro-leste do Ceará, e também compartilhar um pouco do dia a dia dos jaguaribanos. Vou abordar temas como educação, saúde, cultura e, especialmente, a importância de sermos reconhecidos como cidadãos, com nossas próprias opiniões e vontades. Quero explorar nossa identidade neste mundo e como nos conectamos a ela. Além disso, pretendo destacar lugares interessantes nas cidades da região. Todos os dias, aqui no Jornal Vale em Destaque, você encontrará novidades fresquinhas para ficar bem informado.

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